Os serviços públicos, como as Lojas do Cidadão, passam a funcionar sem marcação prévia a partir desta quarta-feira, segundo o plano de desconfinamento aprovado em Conselho de Ministros.
A medida, que integra a segunda fase do desconfinamento, foi anunciada pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no dia 20 de agosto. Esta fase arrancou por se ter atingido os 70% da população vacinada contra a covid-19.
Assim sendo, os serviços públicos, como as Lojas do Cidadão, voltam ao seu funcionamento normal, com o atendimento presencial a ser feito sem necessidade de marcação prévia.
Em declarações à rádio TSF, Paulo Mauritti, da Agência Para a Modernização Administrativa, explicou que vai haver um reforço dos postos de atendimento e do número de funcionários.
“Há mais postos de atendimento, há mais pessoas a atender, há postos dedicados única e exclusivamente a estas pessoas e outros para as que trazem agendamento”, explicou o responsável, apelando, neste último caso, para que “cheguem à hora certa”.
Além desta medida, a fase dois do desconfinamento permitiu que os restaurantes, cafés e pastelaria passassem a ter um limite máximo de oito pessoas por grupo no interior (em vez de seis) e de 15 pessoas por grupo em esplanadas (em vez de dez).
Os espetáculos culturais passaram a poder ter 75% de lotação, assim como eventos, nomeadamente os casamentos e os batizados. Os transportes públicos deixaram também de ter limites de lotação, assim como os táxis e o transporte de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE).
A terceira e última fase está prevista acontecer quando mais de 85% dos portugueses estiverem vacinados contra a covid-19.
ZAP // Lusa