Dias depois da saída de Rita Sá Machado, a diretora dos Serviços de Informação e Análise da DGS, Graça Lima, abandonou o cargo.
A diretora de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), Graça Lima, saiu do cargo, depois de ter estado um período de baixa médica, avança o Público esta quinta-feira. A saída de Graça Lima acontece poucos dias depois da saída de outra figura-chave, a epidemiologista Rita Sá Machado.
O pedido de cessação de funções de Graça Lima produziu efeitos desde dia 23 de junho, depois de ter estado um período de baixa médica. Segundo o diário, o cargo vai ser ocupado por Inês Santos Estevinho Fronteira, de acordo com o despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.
Inês Fonteira esteve já em representação da Direção-Geral da Saúde na reunião da última quarta-feira no Infarmed.
A 1 de julho, a chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística daquele organismo, Rita Sá Machado, abandonou funções para integrar a equipa da Missão Permanente de Portugal junto dos Organismos e Organizações Internacionais das Nações Unidas, em Genebra.
Em poucos dias, a DGS perdeu algumas das suas figuras-chave no combate à pandemia, nomeadamente duas profissionais na área da informação e estatística que se tem revelado crucial na disseminação da informação relativa à propagação do novo coronavírus.
Até parece que a DGS está para “afundar”, é como nos barcos, quando os ratos abandonam o navio é sinal evidente de naufrágio…
Sai, porque sabe que os números da pandemia estão a ser martelados. Por exemplo ontem, foram acrescentados 200 infectados. Este nº exato diz muita coisa do que esta gente anda a fazer. Muitos dos países europeus já viram a jogatana.
O problema dos serviços estatísticos nacionais é que por vezes parece que têm de trabalhar com o martelo.