Esta sexta-feira, Santana Lopes falou numa “disputa intensa” e apelou ao voto. O antigo primeiro-ministro foi ainda confrontado com pedidos para que se candidate à presidência do Sporting.
O presidente do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, acredita que o futuro Parlamento será escolhido “à última hora”, tendo em conta que há vários pequenos partidos novos com a possibilidade de eleição, uma novidade no sistema partidário português.
“É uma disputa intensa dentro de um sistema partidário que sempre apresentou grande tendência de estabilidade ao longo destas décadas em que não mudou muito”, disse à Lusa, à margem de uma visita ao mercado de Benfica, em Lisboa.
O antigo presidente do PSD e antigo primeiro-ministro identifica “alguma abertura das pessoas” e que o resultado será decidido “por quem vão ser as pessoas que vão votar e quem vão ser as que vão ficar em casa” e acrescentou: “Espero que muitas vão votar”.
“Era muito bonito. Sei que as pessoas estão cansadas da política, saturadas do não cumprimento das promessas. Agora, espero que as pessoas escolham o partido, que não vão pelo voto útil. O voto útil é inútil na democracia portuguesa. O que interessa é qual o bloco – esquerda ou direita – com mais deputados e que as pessoas escolham o partido e as propostas com que se identificam mais”, salientou.
Santana Lopes distribuiu beijos e abraços aos vendedores e clientes do mercado de Benfica e, tal como ao longo desta campanha, foi confrontado com pedidos para que se candidate à presidência do Sporting. Mas, em questões futebolísticas, esclareceu: “Uma coisa é ser adepto ou ser sócio, outra é estar disponível para algo assim e não tenho disponibilidade”.
Sobre o seu passado político, Santana entende que muitas pessoas ainda o associem a outro partido, mas reconhece que são cada vez mais os que sabem que fundou outro partido e que esse partido é a Aliança.
ZAP // Lusa