“Sangrei dos ouvidos”. Falha em voo da Delta assusta passageiros

Boeing 737-900 não conseguiu manter a pressão e as máscaras de oxigénio não se abriram durante a emergência. “Agarrei na minha orelha, puxei a mão para trás e tinha sangue”, contou uma passageira.

Um voo da Delta com destino a Portland, Oregon, foi obrigado a regressar ao aeroporto de Salt Lake City após uma falha grave na pressurização, que provocou alguns ferimentos nos passageiros.

O avião Boeing 737-900, operado pela Delta, não conseguiu manter a pressão da cabina acima dos 10.000 pés (3048 metros de altitude) e, surpreendentemente, as máscaras de oxigénio não se abriram durante a emergência.

Como resultado, a tripulação teve de regressar rapidamente ao aeroporto. Após a aterragem, os paramédicos trataram as pessoas afetadas pela mudança de pressão. De acordo com a Delta, dez passageiros necessitaram de avaliação ou tratamento médico após o incidente.

Uma passageira relatou à KSLTV uma experiência angustiante.

Após sentir uma dor intensa no ouvido, colocou a mão neste percebeu que estava a sangrar. “Agarrei na minha orelha, puxei a mão para trás e tinha sangue”, contou.

O incidente foi suficientemente grave para que mais tarde lhe fosse diagnosticada uma rutura do tímpano. “Agora parece que estou debaixo de água quando falo. Por isso, a minha audição está muito má neste momento”, sublinhou.

A Delta Airlines lamentou o incómodo causado aos passageiros e confirmou que o problema da pressurização foi sido resolvido no dia seguinte ao incidente.

Pedimos sinceras desculpas aos nossos clientes pela experiência vivida no voo 1203, a 15 de setembro. A tripulação do voo seguiu os procedimentos para regressar a Salt Lake City, onde as nossas equipas apoiaram os nossos clientes nas suas necessidades imediatas”, disse porta-voz da empresa.

A questão crítica da pressurização em voos comerciais veio à tona noutros casos este ano. Em junho, um voo da Korean Air com destino a Taiwan também sofreu uma falha de pressurização, que resultou numa aterragem de emergência e na prestação de cuidados médicos a 17 passageiros, depois de o avião ter descido quase 25.000 pés (cerca de 7 mil km) em apenas cinco minutos.

ZAP //

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