O Museu do Estado Novo, no Vimieiro, em Santa Comba Dão, cujas obras vão começar já em agosto, tem abertura programada para depois do verão.
Segundo o Expresso, depois de muita polémica em torno do espólio de Oliveira Salazar, que chegou até aos tribunais e à Assembleia da República, o Museu do Estado Novo vai mesmo abrir portas.
O semanário escreve que o museu situa-se no Vimieiro, em Santa Comba Dão, terra onde nasceu o Estadista português. As obras vão começar já em agosto e o espaço tem abertura programada para depois do verão.
“As obras começam dentro de duas a três semanas e a abertura de portas está prevista para daqui a três meses“, revelou ao Expresso Leonel Gouveia, presidente da autarquia.
Salazar, que morreu há precisamente 49 anos, foi um ditador que governou o país entre 1932 e 1968, tendo assumido ainda a pasta das Finanças. Foi promotor do chamado Estado Novo, assente em princípios tais como “deus, pátria e família”.
Com a imposição da censura, o regime utilizava ferramentas para controlar o povo como a polícia política (PVDE, posteriormente PIDE e depois DGS) e a Legião Portuguesa.
Enaltecer um Ditador, num País , hoje Democrático; é um contra censo de mau gosto !……….mas compreendo que alguns “Saudosistas” tendencialmente de extrema direita, irão em romaria venerar o seu ídolo !…Por mim é simplesmente um Individuo de má memoria !
Que mania dizerem que é de direita! é de direita o tanas! é do mais profundo “pobrezismo” tal como estamos a arriscar cair outra vez!
Diria que já não é sem tempo e sem justiça. No exercício do meu direito de opinião, o Sr Prof. Dr. António de Oliveira Salazar, primeiro ministro das finanças e, depois, durante muitos anos, presidente do concelho de ministros, foi dos poucos estadistas em Portugal que nunca roubou o erário publico e, quando morreu, deixou na Caixa Geral de Depósitos, instituição financeira por ele criada, uma quantia de duzentos e tal contos, o que compara com o património deixado pelo Dr. Soares e por outros que ainda não morreram, alguns dos quais andam a contas com a justiça. Foram buscá-lo a Coimbra, onde era professor catedrático, para exercer o cargo de ministro das finanças; foi contrariado e, num dos discursos que pronunciou e que se encontra disponível em qualquer boa biblioteca pública para quem souber ler, disse preto no branco: «quando chegar a hora de mandar que se saiba obedecer». Portanto, não enganou ninguém, disse ao que ia e como tencionava proceder. E disse-o porque Portugal estava simplesmente falido, sem credibilidade e sem credores que lhe emprestassem um tostão, devido às tropelias, há instabilidade política, ao clima de terror, à bandalheira em que a chamada primeira república, decorrida entre 1910 e 1926, havia mergulhado Portugal. Salazar veio e impôs a ordem, o respeito, a legitimidade e credibilidade das instituições, de tal modo e por tal forma que em 1940 já as contas públicas eram sólidas e pode lançar o célebre Plano dos Centenários, ao abrigo do qual se construíram as escolas que não havia, se construiu um frota marítima que também não havia, as muitas célebres estradas em paralelo granítico, o inicio do aproveitamento hídrico com a construção de barragens de norte a sul do país (no norte de Portugal há o caso emblemático da construção do sistema Cávado- Rabagão: barragem de Paradela, dos Pisões, da Venda Nova, de Salamonde, da Caniçada, de Vilarinho das Furnas, onde hoje se banha tanto democrata, dizendo mal de Salazar), e muitas outras coisas que seria fastidioso enumerar. Que se construa, pois, um museu à memória de um homem que amou profundamente Portugal e que por ele deu tudo, sempre com rigor e disciplina, e frente ao qual os políticos de hoje são meros pigmeus, palhaços e, muitas vezes, ladrões, construir esse museu, digo, é de elementar justiça.
Pode não ter roubado dinheiro, mas roubou o povo da liberdade, da dignidade e da vida.
Mandou soldados para a morte, para defender colónias que pretendiam a liberdade. Essas podem não estar muito melhor, mas são livres. Se os papéis fosse invertidos fariamos o mesmo.
Impediu o progresso do país, que culminou no atraso de 30 anos que temos em relação a muitos dos paises europeus.
Censurava a liberdade de expressão, opinião, artistica, etc…
Impunha a religião, fazendo lembrar tenuamente o que faz o estado islamico ao impor também a religião.
Não roubou, mas fechou os olhos quando outros roubavam ou aceitavam “ofertas forçadas” à descarada. Toda a gente conhece histórias por exemplo dos gnr que entravam num café/restaurante/etc… e saiam sem pagar.
Preseguição politica, torturas, prisão de adversários,…
Para quem o defende, fazei um favor ao resto do povo português escolham outro ditador de outro país e emigrai. Há muitos no mundo.
Sim, o nosso país tem problemas. Sim, muitos governantes roubam e roubaram (ou no minimo enriqueceram de forma rápida e dúbia). Mas somos livres de falar. Até já há investigações em curso (que muito provável até não var dar em nada). Já temos acesso ao exterior, a outras culturas e outros progressos. Com o salazar no poder, só alguns teriam acesso à internet.
Precisamos de museu sobre o estado novo, mas para lembrar o mal que fez ao país, direta e indiretamente.
Concordo, excepto no que diz respeito à liberdade de falar. Até podemos tê-la, mas actualmente arriscamos muito ao fazê-lo.
Claro que Salazar fez coisas que não podem ser aceites.
Mas se ele não tivesse subido ao poder desta nação, Portugal estaria como muitos países do 3º mundo. Eu acho que não havia melhor maneira de desenvolver Portugal como ele desenvolveu, já que o estado supervisionava e controlava a economia e esse mesmo foi usado sabiamente para o desenvolvimento da economia portuguesa.
Eu acredito que Salazar sempre quis o melhor para Portugal, sabendo que cometeu vários erros como a guerra colonial e impor uma religião.
Pois eu acho muito bem.Faz parte da história do país.É tão digno,como outro qualquer.