Rui Rio liga dissolução na Madeira a um crescimento do Chega

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José Coelho / Lusa

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio

Antigo presidente do PSD não percebe as duas dissoluções recentes: “Atração pela confusão e pela instabilidade”?

Marcelo Rebelo de Sousa dissolveu o parlamento da Madeira e marcou eleições antecipadas para 26 de maio.

O assunto tem passado ao lado dos focos mediáticos, por causa das confusões em São Bento, mas a confirmação foi anunciada nesta quarta-feira, depois de um Conselho de Estado.

Esta decisão surge na sequência dos casos de corrupção na Madeira, com o Presidente Miguel Albuquerque a ser um dos visados. Apesar das ocorrências, o líder do PSD/Madeira volta a ser candidato ao cargo.

Rui Rio já era contra a dissolução da Assembleia da República em Lisboa, depois da demissão de António Costa. Agora, ainda mais.

“A dificuldade que sinto ao tentar entender a lógica da dissolução da AR, ainda é maior quando penso na da Assembleia madeirense”, começou por escrever o antigo presidente do PSD.

Rio só vê um motivo: “A não ser que a atração pela confusão e pela instabilidade seja superior a qualquer outra”.

E, ainda no X, Rui Rio deixou um aviso: o Chega pode subir nas próximas eleições. “Assim é difícil travar o descontentamento com o regime“.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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