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Rui Pinto vai trabalhar um ano e meio com a PJ. Ficheiros dos processos vão ser destruídos

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Rui Pinto / Twitter

Hacker Rui Pinto

Rui Pinto vai colaborar com a Polícia Judiciária e com o Ministério Público durante um ano e meio. Desta forma, o hacker aceitou ainda não ceder passwords e garantiu que não vai voltar a invadir ilegalmente qualquer sistema informático.

Segundo o acordo aceite pelo juiz Carlos Alexandre, o pirata informático concordou em “colocar-se à disposição do MP e da PJ, para, durante o período de um ano e meio da suspensão provisória do processo, colaborar, a nível nacional e internacional, cedendo informação de que disponha e comentando os dados que conheça com relevância criminal, designadamente crimes em investigação ou outros ainda não conhecidos”.

Segundo do CM, para além disso, o pirata português coíbe-se também de ceder as passwords referentes aos ficheiros apreendidos, cujas cópias estão no processo judicial.

No acordo pode ler-se ainda que os ficheiros analisados nos cinco processos são imediatamente destruídos. Estes documentos têm dados relativos ao Benfica, sendo que entre eles estão os emails que foram apreendidos nos servidores do FC Porto. Ainda assim, este acordo tem cláusulas não conhecidas.

Perante as condições estabelecidas no acordo, Rui Pinto deverá morar numa casa do pertencente ao Estado português e poderá mesmo nem ter de pagar as contas da água e da luz. Isto deve-se à proteção de testemunhas à qual o Estado é obrigado, podendo até vir a pagar um vencimento a Rui Pinto, já que neste momento o pirata informático é um alvo de diversos grupos criminosos e não pode exercer qualquer atividade.

Durante o período de suspensão atribuído ao hacker, este não deve cometer qualquer crime. Caso contrário, Rui Pinto pode vir a responder pelos crimes.

Tendo em conta o novo acordo, o Benfica mostrou-se descontente com a suspensão aplicada ao pirata informático, pelo menos no que diz respeito aos acessos ilegais aos encarnados. Nos primeiros dias de outubro, os advogados entraram com um requerimento a pedir a nulidade da decisão do Ministério Público e consequentemente a revogação do despacho do juiz.

Tendo em conta o que noticia o CM, os advogados do clube alegam que não foram chamados a pronunciar-se. Desconheciam que entre os cinco processos que tinham sido autonomizados estavam os referentes ao blogue “Mercado do Benfica”.

O assunto vai agora ser discutida na Relação de Lisboa, mas os dados já destruídos não poderão ser recuperados.

ZAP //

11 Comments

  1. Lamentávelmente, parece estarmos perante mais uns Sócrates, em que, os visados nesses documentos, para não serem incriminados, vão mandar destruir as provas. É como, se alguém, filmasse um individuo a matar outro, mandarem destruir a prova, por ter sido obtida ilegalmente. Pois, mesmo sabendo-se que é verdade, vão ter que arranjar outro tipo de provas, para que possam ser eventualmente condenados. Ao que chegou a justiça democrática. Nenhum documento deveria ser destruído, mas sim guardado, Isto, poderia ser assim, se as leis fossem feitas para defender os sérios e não os ladrões e saqueadores do erário publico.

    • Lamentavelmente é escrever lamentavelmente com acento e indivíduo e público sem. A ideia é boa. A escrita não acompanha a capacidade de raciocínio demonstrada. Pela positiva destaca-se “filmasse”. A não escorregar onde muitos habitualmente patinam.
      Treine mais a escrita, dado que a cabeça revela capacidades e tudo o que seja mandar abaixo o Sócrates e correligionários é sempre bem-vindo.

      • Apesar do problema da escrita, penso que neste caso o conteúdo é bastante mais importante do que a excelência com que é exprimida… Mas o povinho é assim, quando não lhes agrada atacam por baixo.

        Nazis da gramática/etç são sempre engraçados de ver… O que realmente importa aqui. Valha-me …..

        Cumps

  2. Crime compensa… o melhor e nao levantar poeira…. por favor nao incomodar, poder nao gosta…

    cale-se se faz favor… voce nao percebe nada disto… e assim velhada… roubar, roubar a cara pobre…

  3. Muito conveniente a destruição dos ficheiros, quando não arquivam destroem, porque será? Ou é porque há gente que não convém que saibamos quem são eles? Será gente da tal casta que são sempre casos para arquivar e quem nem uma gota sobre a investigação a essa gente sai para a praça pública?

  4. Ao fim e ao cabo, o crime ao nível dos “grandes (?)”, continua a compensar…
    Quanto à raia miúda, aguenta lá a espada da justiça!

  5. Acho que essa Carola Brilhante ,devia ser aproveitado para a INVESTIGAÇAO AO NOVO BANCO ,que tem custado tanto dinheiro a todos os contribuintes , parece que existem Elites que querem continuar a Farra com o nosso dinheiro

  6. Podia começar pelo processo Vistos Gold, com as abébias que o inspector tributário André Ventura deu ao Lalanda de Castro, safando-o de pagar mais de 1 milhão de euros ao estado português.
    O que seria de Portugal sem um super guardião como o bispo Edir Ventura.

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