Rui Moreira quer expulsar traficantes de droga dos bairros sociais do Porto

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CM Porto

O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

“Não os queremos a viver em habitação social”. É assim que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, garante que a autarquia vai ser intolerante para com as pessoas que forem condenadas por tráfico de droga, não permitindo que vivam em habitações municipais.

“Aqueles que forem condenados por tráfico não podem viver em casas da Câmara Municipal do Porto”. As palavras são de Rui Moreira depois de uma operação de combate ao tráfico de droga realizada na quinta-feira no Grande Porto.

Nessa operação, foram apreendidos 11 quilos de estupefacientes, entre cocaína, heroína e haxixe, 13 mil euros em dinheiro, quatro carros e armas. Foram também detidas 15 pessoas, entre as quais o líder de uma das “principais redes de tráfico de droga do Porto”, como revela Rui Moreira.

A polícia conseguiu, assim, “desfazer uma das principais redes de venda de droga nos bairros da Pasteleira Nova e Pasteleira velha“.

Rui Moreira mostra-se solidário com o trabalho do Ministério da Administração Interna (MAI) e da PSP no âmbito do combate ao tráfico de droga e nota que os resultados da operação de quinta-feira confirmam a “preocupação” da autarquia quanto a um problema que diz estar “instalado” em certas zonas da cidade Invicta.

O autarca nota que, em particular no bairro da Pasteleira, existe “um problema gravíssimo de ordem pública”.

“Não os queremos a viver em habitação social”

Na sequência da operação, Rui Moreira defende também que a habitação social é para “os que precisam” e que, tendo em conta os montantes apreendidos, “essas pessoas não precisam de viver em casas em que a renda é, em alguns casos, de 12 euros e em média 50 euros”.

“Não podem. Não os queremos a viver em habitação social“, reforça, prometendo que se os os detidos forem condenados, o município vai actuar “em conformidade”, como garante já ter feito “no passado”.

O município não pode permitir a “perpetuação deste fenómeno”, reforça, salientando que é, de resto, “o que está previsto na lei”.

Questionado sobre quantas pessoas foram proibidas de viver em casas municipais por condenação por tráfico de droga, o autarca afirma que este é “um problema extraordinariamente limitado”. “São muito poucas pessoas”, assume, sublinhando que a “esmagadora maioria das pessoas que vivem em habitação social não tem nada a ver com isto”.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. O actual grave problema que está a ser causado por traficantes, passadores, e drogados, na Cidade do Porto, e que está a atingir uma dimensão igual ou superior à de 1989 que se manteve até 2001, é causado pelas más políticas sobre esta matéria praticadas pelo Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», o que é incompreensível, visto que entre 2002 e 2013 o Presidente Rui Rio preveniu e controlou o tráfico/consumo de droga na Cidade do Porto, por tanto não se compreende porquê que o bom trabalho desenvolvido pela sua Governação Autárquica não foi continuado, o que leva a questionar qual é o compromisso do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» com o tráfico/consumo de droga.

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