Rui Ivo é o novo presidente do Infarmed

O Governo nomeou esta quinta-feira os novos elementos do Conselho Diretivo do Infarmed, passando o vice-presidente, Rui Ivo, a presidente da autoridade nacional do medicamento.

Segundo comunicado do Conselho de Ministros, além de Rui dos Santos Ivo para presidente foram nomeados António Manuel Faria Vaz para vice-presidente e Cláudia Belo Ferreira para vogal.

Licenciado em Ciências Farmacêuticas, Rui Ivo já tinha sido presidente do Infarmed, foi depois diretor executivo da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

O mandato do anterior Conselho Diretivo da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) terminou em janeiro mas a direção manteve-se e funções até agora. Em fevereiro o Ministério da Saúde tinha esclarecido que o Conselho estava em plenas funções e que tinha ponderado reconduzir os membros do Conselho.

O Ministério da Saúde ponderou a recondução dos atuais membros daquele Conselho, mas a presidente [Maria do Céu Machado] atingirá o limite de idade de exercício em funções públicas, em outubro próximo, o que desaconselha a nomeação para novo mandato”, referia um comunicado divulgado pelo Ministério nessa altura.

O conselho diretivo do Infarmed era composto por Maria do Céu Machado, presidente, por Rui Ivo, vice-presidente, e por Sofia Oliveira Martins, vogal.

Maria do Céu Machado, médica pediatra, assumiu a liderança do Infarmed em maio de 2017, após a saída do médico Henrique Luz Rodrigues, que completou 70 anos – então a idade limite para exercer funções públicas.

A pediatra também completa 70 anos este ano, mas entretanto as regras mudaram com um decreto-lei publicado este ano e que permite aos funcionários públicos com mais de 70 anos manterem-se no ativo até ao limite máximo de cinco anos.

A médica e ex-Alta Comissária da Saúde opôs-se com veemência à transferência do Infarmed para o Porto, mal esta intenção foi anunciada pelo Governo, em novembro de 2017. A decisão de descentralização da autoridade do medicamento acabaria por ser suspensa pelo Ministério da Saúde em setembro de 2018.

ZAP // Lusa

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