Venerado pelos fãs como uma divindade do rock’n’roll, Elvis Presley orava antes de subir ao palco, lia a Bíblia e procurava em Deus orientação para as suas decisões, revelou o seu meio-irmão Billy Stanley.
Elvis não orava em voz alta. “Quando o víamos a baixar a cabeça, sabíamos” que estava a orar, disse Billy Stanley, citado este sábado pelo Guardian. Questionado pelo irmão, o cantor respondeu que rezar ajudava-o a acalmar, pedindo ainda a Deus para abençoar os concertos. “Ele voltava-se sempre para Deus”.
Apesar de ser do conhecimento do público a paixão de Elvis pela música gospel, Billy acredita que a profundidade da sua fé era desconhecida para a maioria. “Foi onde ele [Elvis] adquiriu a sua força”, contou, notando: “todos olharam para o glamour”, mas “não olharam para o homem e nem tentaram compreender a sua fé”.
No seu percurso, Elvis provocou uma revolução musical através da sua voz, da presença em palco e do aspeto físico. Morreu subitamente em 1977, aos 42 anos.
Billy tinha sete anos quando, em 1960, a mãe se casou o pai de Elvis. Juntamente com os irmãos Ricky e David se mudou para Graceland. Nessa altura, o cantor – que tinha 25 anos e já era conhecido – se tornou no conselheiro dos mais novos, tanto sobre relacionamentos como sobre religião.
Em 1961, aos oito anos de idade, assistiu ao seu primeiro concerto de Elvis. Perfecionista, o cantor nunca ouvia as suas próprias gravações. Sobre o assunto, disse a irmão: “Billy, eu sei que posso sempre fazer melhor. Quando ouço a minha canção, tudo o que quero fazer é ir arranjá-la. Mas não posso, já está feita”.
Após os concertos, já em casa, Elvis geralmente cantava canções gospel “até o sol nascer”. Curiosamente, e apesar da sua grande fé, Elvis nunca foi à igreja com os irmãos. “Tenho medo que se eu entrar, as pessoas prestem mais atenção em mim do que no padre”, disse certa vez a Billy.
Os detalhes sobre a vida do artista estão compilados no livro “The Faith of Elvis” (“A Fé de Elvis”), escrito por Billy. Será lançado em outubro. O filme “Elvis”, do realizador de Baz Luhrmann, também estreou recentemente nos cinemas.
Pois, e lhe serviu de muito! A final só adorava o deus cocaina.
“…antes dos shows”
Não seria antes dos espetáculos??
Sim, sim, o Elvis devia “orar” tanto como eu…
Aleluia, irrmãozz!!!