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Robert De Niro: Donald Trump é um “presidente gangster” e “mal posso esperar por vê-lo na cadeia”

Rhododendrites / Wikimedia

O ator Robert de Niro

Robert De Niro voltou a dirigir duras críticas ao presidente norte-americano, acusando Donald Trump de ser um “gangster” e declarando que mal pode esperar “por vê-lo na cadeia”.

O ator, que falou com o jornal britânico The Guardian a propósito da estreia do novo filme de Martin Scorsese “The Irishman” no festival de cinema de Londres, este domingo, descreveu as pessoas que rodeiam Trump como “terríveis” e disse que era preciso “fazer alguma coisa em relação a isso”.

De Niro considerou que existe um “problema real” e “imediato” nos Estados Unidos, onde existe “um presidente gangster que acha que pode fazer o que que”. Robert De Niro também se referiu à forma como Trump tem lidado com a imprensa, que descreveu como uma forma de bullying contra “as pessoas que têm senso comum e que vêm o que se está a passar no mundo e neste país”. Para o ator de 76 anos, isto não pode escapar impune.

Eles não podem fazer isto. É uma vergonha. É uma vergonha que [os republicanos] se comportam tão mal”, afirmou De Niro, que interpreta o papel principal na nova produção do realizador Martin Scorsese.

Questionado sobre se considera provável que Donald Trump venha a ser preso na sequência do processo de impeachment iniciado pelos democratas, o ator disse: “Oh, mal posso esperar por vê-lo na cadeia. Não quero que ele morra, quero que ele vá para a cadeia”.

O Presidente norte-americano foi acusado de pressionar o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a investigar o seu rival político e ex-vice-Presidente Joe Biden.

Esta chamada, cuja transcrição foi revelada na última semana após a queixa de um denunciante, levou os democratas a darem início a um processo de impeachment presidencial. Na segunda-feira, o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, recebeu uma intimação relacionada com os seus contactos com as autoridades ucranianas.

Mais tarde, o Governo australiano confirmou que houve uma segunda chamada, em que Donald Trump pressionou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, para que este o ajudasse a descredibilizar a investigação do procurador especial Robert Mueller. O governo australiano confirmou que a chamada aconteceu e que o primeiro-ministro concordou em ajudar.

ZAP //

 

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