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Rihanna não recebeu cachê no Super Bowl. Mas arrecadou milhões para as suas marcas

EPA/Caroline Brehman

Rihanna durante a atuação no Super Bowl

Cantora soube aproveitar a atuação para colocar em prática product placements que lhe renderam milhões. 

Foram 13 minutos de música, dança e muitos efeitos especiais, mas nem assim Rihanna irá ser paga pela atuação que fez na final da Liga Nacional de Futebol Americano, o chamado Super Bowl. Na realidade, a culpa não é da cantora dos Barbados, mas sim da organização, a NFL, que tem por tradição não pagar cachês, ficando apenas responsável pelas “despesas e custos de produção” do espetáculo.

Ainda assim, a Newsweek fez saber que os artistas convidados recebem uma “taxa” em linha com a “tabela sindical“. Apesar da inexistência de remuneração, os artistas fazem fila para atuar no Super Bowl, graças à oportunidade de promoção e projeção que ali acontece. Estima-se que a atuação tenha sido vista por 118 milhões de pessoas, o segundo número mais alto de sempre.

Rihanna já não lança música nova desde 2016 e os fãs encararam este regresso ao palco como uma oportunidade de relançar a carreira, talvez com um novo trabalho. No entanto, depararam-se com o anúncio de uma nova gravidez (nove meses após ter sido mãe pela primeira vez) e com a confirmação de que a cantora está mais focada na sua vertente de empresária.

A meio da atuação, enquanto descansava dos sucessivos números musicais, um dos bailarinos passou-lhe uma pequena caixa de maquilhagem da sua marca Fenty Beauty, uma das mais vendidas do mundo. Confirmando a teoria de que o Super Bowl é um palco sem igual para a promoção (mesmo que não seja de música), Rihanna soube tirar partido do momento como poucos.

Segundo a Lauchmetrics, o simples gesto de retocar a maquilhagem a meio de atuação teve um impacto mediático de 5,21 milhões de euros, só nas primeiras 12 horas. O produto em causa, explicou a Sephora Portugal (única loja autorizada a vender os produtos da marca em território nacional) é o Invisimatte Instant Setting + Blotting Powder, com um preço de 32,99€.

Simultaneamente, os muitos dançarinos que a acompanhavam em palco também vestiam Savage x Fenty, marca de roupa da cantora. A escolha teve um impacto mediático de 2,42 milhões de euros, cita o Público.

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Presença portuguesa em palco

Outro motivo de destaque na atuação de Rihanna foi a presença de um português em palco, Nuno Bettencourt. O guitarrista integra a banda Extreme e mudou-se para os Estados Unidos ainda em pequeno. É já presença assídua nas digressões de Rihanna, pelo menos desde 2010, ano em que começaram a colaborar. A roupagem mais “pesada” dada às canções pop nos concertos surpreendeu-o desde início, mas também aos jornalistas que o procuram.

“Vais de um tema pop a um reggae, a uma música eletrónica, ao punk e ao R&B. A quantidade de texturas, de sentimentos que tens de tocar, ao lado destes músicos incríveis que ouvem tudo, para mim certamente não é um trabalho de picar o ponto.”

Nuno Bettencourt é um dos compositores do êxito de 1990 “More Than Words” que alcançou o primeiro lugar da Billboard dos Estados Unidos e do Canadá, lembra a NiT.

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ZAP //

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