O ex-ministro Miguel Relvas vai assumir um cargo na área de política e sustentabilidade na empresa de tecnologia de blockchain Dorae, nos Estados Unidos.
A empresa Dorae dedica-se a uma tecnologia que está na base das criptomoedas. A blockchain é uma rede onde não há nenhuma entidade no meio a regulamentar as transações que são efetuadas. A Dorae, que desenvolve produtos em inteligência artificial e tecnologia blockchain, tem escritórios em Londres, Silicon Valley e Ilhas Caimão.
O anúncio surgiu esta quinta-feira, através de um comunicado da Dorae, uma start-up, que surgiu em 2014, e cujo co-fundador, Ricardo Santos Silva, é um empreendedor e investidor português nas áreas de finanças, tecnologia e mineração.
A empresa escreve que os “20 anos de experiência de Miguel Relvas como político, onde o trabalho muitas vezes passa por encontrar bases comuns entre o interesse público e o interesse privado, e a experiência na construção de redes de contactos que potenciam o crescimento económico fazem dele um parceiro de excelência”.
De acordo com o Diário de Notícias, Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, também co-fundador da empresa, são os mesmos empresários que, em 2017, concorreram com Miguel Relvas à compra do Banco Efisa, que acabou por não se concretizar.
Ao jornal, Miguel Relvas afirmou que este “é um desafio aliciante numa nova área e que assegura um modelo de negócio de desenvolvimento sustentado e de responsabilidade social”, num negócio que está particularmente ligado à área dos minérios.
O antigo ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares do Governo de Passos Coelhos acrescentou ainda que irá desempenhar “um papel relevante na empresa e na implementação do projeto”.
Pela contratação, já se percebe a “qualidade” da empresa!…
Ahahahahahah!… os “20 anos de experiência de Miguel Relvas como político, onde o trabalho muitas vezes passa por encontrar bases comuns entre o interesse público e o interesse privado, e a experiência na construção de redes de contactos que potenciam o crescimento económico fazem dele um parceiro de excelência”.
Os 20 anos de experiência em corrupção e tráfico de influências, talvez… Isto está bom é prós ratos!