As liberdades que se tem no mundo virtual facilitam que os mais jovens facilmente se possam aventurar em actos potencialmente ilegais sem que tenham consciência disso, e no Reino Unido a forma de os tentar consciencializar para as consequências reais passa por receberem uma visita da polícias em suas casas.
A fase da adolescência pode ser complicada, e isso aplica-se também ao seu comportamento no mundo virtual.
Não será difícil para um jovem sentir curiosidade em aventurar-se no submundo da internet e deparar-se com ferramentas de hacking, e potencialmente divertir-se a experimentá-las um pouco por todo o lado, não tendo real consciência de que poderá estar a cometer ilegalidades que se podem traduzir em problemas bem reais.
Actualmente, já vamos tendo pais que também fazem parte de uma geração tecnologicamente mais informada.
Mas mesmo assim, não será difícil imaginar que muitos deles não façam ideia do que são aqueles “números a passar no ecrã” do computador dos seus filhos – ou que até também não estejam suficientemente informados para saber que tentar hackear um banco “por brincadeira” pode ter consequências que não são brincadeira nenhuma.
No Reino Unido, as autoridades têm recorrido a visitas às casas de alguns jovens que foram identificados como estando envolvidos por exemplo em casos de ataques DDoS, tentado evitar que as suas brincadeiras no limiar da ilegalidade progridam para coisas com consequências mais sérias.
Esperemos que parte deste programa de “prevenção” se foque também em direccionar estes jovens para formas mais correctas de poderem continuar a explorar as suas capacidades digitais – em oposição a simplesmente colocar-lhes um travão e dizerem que não o podem fazer.