/

Reino Unido em choque. Sabina Nessa pode ter sido assassinada por um estranho ainda em liberdade

(h) Metropolitan Police

Sabina Nessa

Sabina Nessa, de 28 anos, terá sido assassinada enquanto caminhava pelo Cator Park, no sudeste de Londres, na passada sexta-feira. O percurso da sua casa até a um bar ia demorar apenas cinco minutos, mas acabou por lhe custar a vida.

Na passada sexta-feira, Sabina Nessa saiu de casa por volta das 20h30. Ia encontrar-se com um amigo no bar Depot, perto da sua habitação. Pelo caminho, a professora primária passou pelo Parque Cator, na zona sudeste de Londres, e não saiu de lá com vida.

Terá sido nessa zona que a jovem, de apenas 28 anos, foi atacada. “O trajeto da Sabina devia ter demorado cinco minutos, mas ela nunca chegou ao seu destino”, disse, ao The Guardian, o inspetor Joe Garrity, responsável pela investigação.

“Sabemos que a comunidade está chocada com este homicídio – como nós – e estamos a utilizar todos os recursos disponíveis para encontrar o responsável”, acrescentou. O corpo de Nessa foi encontrado no dia seguinte, mas ainda ninguém sabe quem assassinou a professora.

Ainda assim, as autoridades estão a analisar a possibilidade de o ataque ter sido perpetrado por um desconhecido, um homem de 40 anos que chegou a ser detido por suspeitas de estar ligado ao homicídio. Segundo o Observador, acabou por ser libertado.

Em declarações ao diário britânico, Trevor Lawry, da polícia metropolitana de Londres, insistiu que as ruas de Londres “são seguras para as mulheres”, apesar de não poder descartar que o assassino de Sabina Nessa pudesse voltar a atacar.

O assassinato da jovem, que se segue aos assassinatos de Sarah Everard e das irmãs Nicole Smallman e Bibaa Henry, suscitou novamente o debate sobre a segurança das mulheres no Reino Unido, além de ter chocado o país.

Esta sexta-feira, altura em que se assinala uma semana da morte de Sabina, haverá uma vigília em sua memória em Pegler Square, numa cerimónia preparada pelo grupo Reclaim These Streets, que assumiu protagonismo na luta pela defesa da segurança das mulheres.

Liliana Malainho, ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.