Diego Rosso / Fotos Públicas
Grupos de turistas não poderão ter mais de 25 elementos. E ninguém pode utilizar altifalantes ou megafones.
Veneza, tal como outras cidades, é cidade sobretudo de turismo – mas também começou a estabelecer limites.
A partir de Junho cada grupo de turistas não poderá ter mais de 25 pessoas (metade de um autocarro de turismo normal).
Pouca gente e pouco barulho: porque passará a ser proibida a utilização de altifalantes e de megafones.
Esses aparelhos, indica o comunicado oficial citado no canal Euronews, “podem gerar confusão e perturbações”.
A ideia dos responsáveis italianos é reduzir a pressão do turismo em massa na cidade dos canais.
Também se pretende melhorar a circulação de grupos através do centro histórico de Veneza, assim como nas ilhas Murano, Burano e Torcello.
Há quatro anos os habitantes locais já davam sinais evidentes de cansaço do turismo (e das cheias) e começaram a sair de Veneza.
Por outro lado, poucas semanas depois a COVID-19 chegou à Europa e aí o discurso mudou: sem turismo, Veneza é uma “cidade “morta”.
De regresso à azáfama habitual, já em 2023, em Setembro, foi anunciado que, a partir de Abril os turistas – sem reserva para dormir – passam a pagar 5 euros para visitar Veneza.
