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Rede sul-americana suspeita do assalto ao Hospital Egas Moniz

Joehawkins / Wikimedia

Hospital Egas Moniz, Lisboa

O Ministério Público está a investigar o roubo de material médico do Hospital Egas Moniz, em Lisboa, havendo suspeitas de que os assaltantes estão ligados a uma rede sul-americana que tem cometido diversos furtos na Europa. O prejuízo é avaliado em 300 mil euros.

Uma fonte da Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou ao Jornal Económico que foi aberto um inquérito para investigar o roubo de material médico avaliado em 300 mil euros no Hospital Egas Moniz, em Lisboa.

O furto envolve equipamentos utilizados para a realização de exames de endoscopia e colonoscopia, designadamente 8 video-colonoscópios, 1 video-duodenoscópio e 1 video-gastroescópio, como refere o Económico.

Estes materiais médicos encontravam-se numa unidade de acesso restrito do Hospital, suspeitando-se que funcionários da unidade terão ajudado os assaltantes.

O MP está a investigar o caso e tudo indica que terá ligações a uma rede criminosa da América do Sul que terá cometido outros roubos semelhantes na Europa, como avança o Jornal de Notícias (JN).

A publicação atesta que se verificaram furtos com as mesmas características na Áustria, na Alemanha, na Bélgica e em França.

Também em Portugal já se registaram roubos semelhantes, designadamente no Porto, em Lisboa e em Setúbal, conforme dados divulgados pela PSP ao JN.

O Hospital está igualmente a investigar a situação a nível interno, já que os equipamentos estavam guardados numa área que tem “acesso restrito por portas com código e guardados em armários também com códigos de acesso“, como destaca uma nota do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) enviada à Agência Lusa.

ZAP // Lusa

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