O Ministério Público está a investigar o roubo de material médico do Hospital Egas Moniz, em Lisboa, havendo suspeitas de que os assaltantes estão ligados a uma rede sul-americana que tem cometido diversos furtos na Europa. O prejuízo é avaliado em 300 mil euros.
Uma fonte da Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou ao Jornal Económico que foi aberto um inquérito para investigar o roubo de material médico avaliado em 300 mil euros no Hospital Egas Moniz, em Lisboa.
O furto envolve equipamentos utilizados para a realização de exames de endoscopia e colonoscopia, designadamente 8 video-colonoscópios, 1 video-duodenoscópio e 1 video-gastroescópio, como refere o Económico.
Estes materiais médicos encontravam-se numa unidade de acesso restrito do Hospital, suspeitando-se que funcionários da unidade terão ajudado os assaltantes.
O MP está a investigar o caso e tudo indica que terá ligações a uma rede criminosa da América do Sul que terá cometido outros roubos semelhantes na Europa, como avança o Jornal de Notícias (JN).
A publicação atesta que se verificaram furtos com as mesmas características na Áustria, na Alemanha, na Bélgica e em França.
Também em Portugal já se registaram roubos semelhantes, designadamente no Porto, em Lisboa e em Setúbal, conforme dados divulgados pela PSP ao JN.
O Hospital está igualmente a investigar a situação a nível interno, já que os equipamentos estavam guardados numa área que tem “acesso restrito por portas com código e guardados em armários também com códigos de acesso“, como destaca uma nota do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) enviada à Agência Lusa.
ZAP // Lusa