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Emprego para recém-licenciados: Portugal não é famoso mas a Itália é (bem) pior

Praticamente um terço dos jovens licenciados italianos não consegue arranjar emprego. Portugal está melhor, mas não muito melhor.

Portugal está perto do fundo na lista de países da União Europeia, no que diz respeito a recém-licenciados que tentam encontrar emprego.

Os números elaborados pelo Eurostat têm em conta os jovens entre os 20 e os 34 anos que conseguem encontrar um emprego, no máximo, três anos depois de acabar a licenciatura.

No ano passado, na União Europeia, 83,5% dos recém-licenciados conseguiram emprego nesse período.

É um crescimento de 1,1% em relação ao ano anterior, mas é uma subida 9,2% comparando com 10 anos antes, destaca o Euronews.

Malta lidera, com uns impressionantes 95,8% de jovens licenciados a conseguir emprego rapidamente.

Seguem-se Países Baixos e Alemanha, os outros únicos países a ultrapassar a fasquia dos 90% neste contexto.

Portugal aparece (muito) mais abaixo. Com uma taxa de 82,4%, só tem 8 países com piores números, num total de 27 Estados-membros da União Europeia.

Mas o país que está mesmo lá no fundo é a Itália: 67,5% dos jovens recém-licenciados conseguem um emprego nos três anos seguintes à obtenção do diploma.

Ou seja, olhando ao contrário, praticamente um em cada três recém-licenciados demora muito a conseguir um emprego.

Detalhes: esta percentagem não engloba os (muitos) trabalhadores irregulares que há em Itália. Serão cerca de 3 milhões de pessoas, quase 13% da população activa do país.

ZAP //

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