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“Se não fosse o império, seríamos uma Catalunha”. Ramalho Eanes atira-se à “esquerda festiva”

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Tiago Petinga / Lusa

O antigo presidente da República, António Ramalho Eanes

Numa rara entrevista, o ex-Presidente da República Ramalho Eanes pronuncia-se contra a retirada dos brasões da Praça do Império, em Lisboa, e critica o que chama de “esquerda festiva” que pretende apagar “a memória do passado”.

Ramalho Eanes junta-se ao coro de vozes críticas quanto à remoção dos brasões da Praça do Império, na zona de Belém, em Lisboa. Trata-se de uma discussão antiga e peculiar porque, efectivamente, os brasões já não existem naquela praça há alguns anos.

Mas o antigo Presidente da República defende, em entrevista ao semanário Nascer do Sol, que “acabar com a memória do passado não é correcto”.

“O desrespeito desta esquerda festiva em relação ao passado do país é uma atitude indesejável”, diz ainda Ramalho Eanes.

Sem império dificilmente teríamos mantido a independência em certas épocas. Seríamos uma Catalunha ‘menos’. O império fez com que conseguíssemos manter-nos soberanos nos momentos mais difíceis”, constata na referida entrevista.

“O que caracteriza um povo é a sua personalidade, a sua unidade e a sua continuidade, tanto nas coisas boas como nas coisas más“, considera ainda.

Por isso, entende que é preciso “respeitar essa personalidade, manter a sua memória colectiva e garantir a continuidade, permitindo que ela se mantenha ao longo da História”.

As palavras de Ramalho Eanes, que participou na guerra colonial, mas também na revolução do 25 de Abril, surgem no âmbito de uma petição contra a remoção destes símbolos da Praça do Império.

Estão em causa brasões feitos de flores das capitais de distrito, das ilhas e das ex-colónias portuguesas.

Discussão “absurda” sobre “flores que não estão lá”

A discussão vem desde 2016 e foi retomada nos últimos tempos no âmbito da requalificação da emblemática praça em Belém.

Neste sentido, surgiu uma petição que é assinada por figuras como o professor António Barreto, Bagão Félix, Carmona Rodrigues, D. Duarte Pio e Telmo Correia. Pedro Santana Lopes também é contra a retirada dos brasões, mas não subscreve a petição.

Os signatários da petição falam em “perseguição ao passado” e num “acto de barbarismo cultural”.

“Trata-se da única praça do mundo que representa a epopeia dos Descobrimentos, maior dos feitos portugueses e elemento basilar da identidade nacional”, consideram, notando que “merece preservação patrimonial como peça única, testemunho de uma época, símbolo formal de um período da nossa história e do primeiro império global”.

Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, disse, na semana passada, em sessão da Assembleia Municipal, que a discussão é “absurda”, uma vez que os brasões florais não existem há décadas na Praça do Império.

“Não há nenhuma retirada de nenhum brasão, nem há nenhuma proposta de ninguém de voltar a plantar umas flores que não estão lá“, apontou, frisando que “a grande maioria não está lá desde os anos 60”.

 

ZAP //

48 Comments

  1. Eanes sempre a somar pontos. Os verdadeiros Portugueses são e pensam com a serenidade, a transversalidade, a isenção, a rectidão e o desprendimento ideológico de Ramalho Eanes. O resto são erros de casting e ressabiados de esquerda e de direita que por serem ignorantes e sem berço, querem destruir aquilo que não têm capacidade de compreender. Entre outras coisas, a História…

    Cambada de complexados e de introvertidos.

    • Esta esquerda obtusa recusa tudo o que é a base histórica do país (e do ocidente) porque procuram destruir as bases da cultura ocidental. As raízes do nosso pensamento estão desenhadas pelos reais valores ocidentais e pela nossa história. Como o totalitarismo marxista procura formatar o nosso pensamento com o objectivo de teorizar a sua “verdade” indiscutível, a esquerda, seja ela totalitarista ou falsamente democrata, tem que eliminar a história através das suas interpretações (que apelidam de verdade). Assim vão formatando o pensamento das gerações mais jovens. Aí está contra o que devemos lutar tal como Eanes está a propor.
      Bravo!

      • Há muito que a nossa extrema esquerda deveria ter sido ilegalizada. O PCP desde o 25 de Novembro de 1975.
        Não passam de traidores à Pátria e ao nosso passado glorioso.

      • ” O totalitarismo marxista procura formatar o nosso pensamento com o objectivo de teorizar a sua “verdade” – Parabéns “anti politicamente correcto”. É efetivamente isso que essa gentalha mantém permanentemente no espírito. Mais que um persistente complexo ideológico é uma excitação que os apoquenta constantemente e que os faz agir a cada surgir de ocasião.

  2. Os signatários acima estão totalmente com a verdade. É incrível como esses filiados do falecido Álvaro Cunhal se comportam nos dias de hoje. Parasitas que mamam nas tetas da valorosa República Portuguesa, sugando até dar no sangue, nada produzem, e, ainda esbravejam, quando se enaltece o passado do Portugal como potência insofismável. Vade retro infelizes marxistas; vade retro comunistas e ultrapassados socialistas, sanguessugas da socieda. É o que pensa [email protected]

  3. Gostemos ou não os Símbolos, Estátuas e Brasões fazem parte da nossa História apagar ou derrubar como foi no 25 de Abril que derrubaram estátuas de Salazar e outras assim como mudaram o nome da Ponte para ponte 25 de Abril sempre fui e sou contra, a História de um País e de um Povo faz-se com toda a gente goste-se ou não, apagar e apagar parte da nossa História.

    • Ponte 25 de Abril – quer dizer que foi construída e inaugurada por alturas do 25 de abril ! É um exemplo da tal mentira histórica que esta tralha defende.

    • Salazar era de facto um “Democrata”.
      A Ponte Salazar, o Salazar era contra a sua construção. Mas, procedeu a uma Votação no Conselho de Mnistros e a maioria votou a favor! Assim, foi decidido avançar com a construção.
      O Nome da Ponte foi uma Homenagem ao exemplo Democratico do Salazar.
      Hoje o actual Conselho de Ministro é um chiquiero de Porcos, que chafurdam na Lei para atingirem quaisquer objectivos sinistros, como por exemplo ROUBAREM os Direitos Adquridos, por DECRATO!
      Foi o meu caso, uma BARBARIDADE ou a IRRACIONALIDADE da Humanidade Marxista

      • Salazar era um “Democrata” , vai dizer isso a familia de Humberto Delgado e tantos outros!
        Por favor tenham VERGONHA!!!

      • Sim, a esta hora, neste exato minuto, e num só segundo.
        😉

        És um querido, “Eu!”. Deixaram-te bem-disposto logo de manhã? Se for esse o caso, ganhei o dia. 😉

  4. A história do mundo é feita de coisas boas para uns e más para outros, mas a memória é de todos e para todos. Cada um que faça dela o que entender. O que não pode ser feito é censura-la. Os que o tentam são os verdadeiros ditadores. Viva Portugal!

  5. Não há forma nenhuma de se apagar o que já foi feito. Os factos têm um contexto histórico que só se pode reparar com o reconhecimento do erro e com medidas que evitem a sua repetição. Não é com a implusão de Auschwitz que se esquece o holocausto. A reparação do passado menos honroso faz-se com respeito pelos outros, com o tratamento com dignidade das pessoas de lá e por aí fora. Não percam tempo com assuntos do passado.

  6. Quando da independência das ex colónias, Moçambique, com a política da terra queimada destrui tudo que simbolizasse Portugal, erro grasso. Passados uns anos, finalmente se aperceberam que tinham apagado os vestígios da sua história, só que, alguém com bom senso, mandou guardar parte do espólio colonial num velho armazém na Ilha de Moçambique. Mais tarde, quando quiseram ensinar a sua história nas escolas aperceberam-se do erro que tinham cometido, e então, repuseram o que lhes foi possível preservar longe dos ânimos da juventude rebelde e reacionária. Actualmente, além de terem reposto alguns dos monumentos também já têm programas televisivos onde mostram a sociedade moçambicana no tempo colonial (canal TVM e STM) e fazem jus de algumas construções coloniais.
    Por cá, apesar de já terem passado 47 anos, a juventude instigada por activistas de pacotilha, piores que jumentos, ainda continuam a rebelar os maus instintos, falta de princípios e nada coerentes. Defendem a cultura mas ao mesmo tempo destroem o que é contra os seus ideais políticos.
    Não sou defensor nem simpatizante de partido nenhum mas, sou português, e como cidadão exijo respeito por tudo que é português e não aceito que venham implementar ideias esquerdistas da ex URRS ou maoista.
    “Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és”. Se nos países de onde são importadas as ideologias de esquerda não existe liberdade, como é que querem implementar cá ideias estapafúrdicas, descabidas. Depois, digam que o CHEGA está a ganhar pontos, claro que está e continuará enquanto não mudarem as políticas anti sociais.

  7. Portugal está desrregulado há muitos anos. Basta ver que, o único homem que tirou o País de uma dívida e desnorte, foi denegrido de todas as formas e feitios. Na altura havia interesse em travar o crescimento economico comandado por esse admirável senhor. Portugal era invejado pelo exterior que utilizou todo tipo de mentira, propaganda politica, infiltrados e suborno de criminosos nacionais. Hoje depois de defenitivamente destruindo, ainda vêm estrangeiros e outro mediocres nacionais, tentar apagar a prova de que o País existiu no passado.

  8. Quanto a mim, um dos grandes erros “pós 25 de Abril” foi acabar com o serviço militar obrigatório, nem que fosse por três ou quatro meses, mas era importante fazer sentir e respeitar a portugalidade e os feitos dos nossos antepassados, fazer com que esses meninos “mimados” aprendessem a ser solidários, reconhecer hierarquias, ser cumpridores e responsáveis e no final demonstrar o respeito pelo País na cerimónia única do “juramento de bandeira”. Se tudo isto ainda acontecesse, certamente tínhamos hoje melhores cidadãos, mais conscientes e que, pelo menos uma enorme maioria, não concordaria com a destruição dos brasões, que inclusivamente, poderiam ser substituídos por outro material (azulejos), em vez de serem em flores que, sem dúvida se deterioram e exigem uma manutenção constante. Como verdadeiros portugueses devemos ter respeitam e honrarmos os nossos antepassados e a nossa história, que é uma das mais ricas dos países de todo oi mundo

  9. O General Eanes, quando fez estas declarações, estava longe de pensar que elas poderiam levar à apologia de uma das figuras mais contestada da nossa história!! Não acho bem que se tirem os brasões “que já não estão”, sr. General, mas que, a propósito dos seus comentários, se tenha chegado a um tipo de discussão toda ela imbuída de um espírito imperialista, para mim, ainda é pior. Numa altura em que estes ideais estão a querer ressuscitar é perigoso fazer tais afirmações. Esquerda festiva porquê? A direita também não faz festas e almoços em tempos de pandemia?

    • O espírito imperialista, é transversal da direita á esquerda. Muita gente não o admite. O General Norton de Matos,conotado com o PCP, candidato á presidência da republica, propunha a mudança da capital do império para Luanda.

    • Tem todo o direito de ter a sua opinião livre, mas criticar o general Ramalho Eanes é não aceitar a liberdade duma ilustre figura deste País.. Que grande confusão do que é a liberdade, tem que ser reconhecida em toda a gente.

  10. O Salazar era o que se pode considerar o democrata-mor do reino. Quem não se lembra daquelas malfadadas eleições, em que votaram mortos e quejandos, nas quais o general Humberto Delgado foi injustissimamente derrotado? Depois disto ninguém pôde comentar a injustiça do sucedido porque a PIDE não deixava!! Mas o general não desistiu e acabou assassinado pela referida PIDE, em terras de Espanha, e passou a ser conhecido pelo “general sem medo”. Lamento mas alguns de nós, hoje, não merecemos tão grande sacrifício!!

    • Não sei se tudo o que escreve é verdade.
      Mas acerca de eleições com mortos e quejandos como diz não podemos cantar de poleiro como o galo.
      Talvez façam com mais subtileza mas fazem.
      Ainda nas últimas eleições ficaram centenas de votos por correspondência retidos nas juntas de freguesia, a maioria de emigrantes.

  11. Esquerda estalinista. À qual se junta a RTP, num breve documentário “ensina” a televisão pública que a Ponte 25 de Abril foi inaugurada a 6 de Agosto de 1966!!
    Como dizia Amália “Estranha forma de vida…”

  12. isto é como discutir o sexo dos anjos! os brasões ou arranjos florais de que tanto falam já não estão lá há muitos anos, para quê esta confusão? não quererão também restaurar Lisboa toda como era antes do terramoto?

    • Não se faça de parvo, não estão lá estes mas existem muitos outros, e a vontade de os vandalizar ou retirar, não falta a uma certa gente.

  13. Império mas qual império? Aquele em cujos domínios os naturais eram intitulados de “terroristas” por defenderem as suas terras? Isto é quase como chamar-se terrorista ao nosso rei D. João IV! Império em que os autóctenes eram escravizados, chacinados e depois das suas cabeças faziam-se pisa-papéis? É este o imperialismo de que tanto nos orgulhamos? Que teríamos nós feito se tivesse aparecido aqui uma nau de africanos para conquistar o nosso território? Nós é que, numa posição desleal de supremacia, ocupámos vandalizámos, escravizámos e graças a isso ganhámos o honroso título de primeiros traficantes da história!!!

    • Sr. Coisa Pública, a História não se apaga… e não é por repetir “inverdades” que estas mentiras se tornam verdadeiras. Nós, portugueses, fizemos o que todos faziam… sim, TODOS! Sobre o título de primeiros traficantes da História (pode repetir as “inverdades” que quiser porque a História não se apaga), de acordo com a sua afirmação, Portugal é um país tão antigo que é anterior à própria escravatura… Sim, existia antes dos Sumérios, Egípcios, Gregos, Romanos… só para mencionar alguns. AH!!! Desculpe, pois nesta altura não eram escravos, eram empregados domésticos. Pois não havia tráfico de escravos (fomos os primeiros, pelas suas palavras). Depois tivemos os muçulmanos e as própria tribos africanas… mas estes não tinham escravos (eram assalariados) e também não os vendiam para a Europa, Ásia e na própria África… E no tempo dos “portugueses”, também existiram os espanhóis, os holandeses, os franceses, os INGLESES (mas todos estes não contam… foram todos obrigados pelos “pioneiros” portugueses) e depois os povos “americanos”… todos estes “obrigados” pelos pioneiros portugueses… Deixe de ler a treta “ideológica” anglo-saxónica que se quer desculpar das atrocidades cometidas culpando os outros… Ninguém sabe quem foram os primeiros esclavagistas, mas sabemos que foram os Ingleses os primeiros a apontar o dedo a Portugal, talvez para esconder as atrocidades cometidas no Império Inglês (sim, não foram só os portugueses… e provavelmente fomos uns anjinhos comparados com os ingleses, franceses, espanhóis, holandeses…). Portugal não é inocente, mas também não é o culpado que o Sr. Coisa Pública quer… Instrua-se, leia livros de História e deixe as estórias para os anglo-saxónicos!!!

    • “os naturais eram intitulados de “terroristas” por defenderem as suas terras?”… você ou é anjinho ou é ignorante; esquece-se que esses grupos somente existiram porque foram financiados pelas grandes potencias chulas e invejosas que agora lá estão (agora sim) a explorá-los a sério… basta olhar para as cidades daquelas terras, o que eram e o que são hoje 40 anos após a independência (“dada” e não conquistada), para já não falar no desenvolvimento humano… pela sua conversa, agora assim é que está tudo bem. Quem não sabe como foi devia ficar calado…

    • O seu comentário é um hino à má-fé, mentira e subversão! Ler tanta baboseira até faz mal aos olhos! Nunca deve ter estado em África e muito menos na que era portuguesa! Só para o situar. Como podem pesdoas tão aldrabonas dizerem que são portuguesas? Nunca sentiu o cheiro a morte, eu sim, e foi de gente humilde, numa aldeia no Norte de Angola, assassinada pelos “turras” apenas tendo ficados vivos duas crianças, um menino de 3 anos e uma menina, vizinha, com uns 9. Salvaram-se, porque fugiram, não sei como, mas escaparam. Para si os criminosos e assassinos, desde qye sejam da sua igualha, ficam automaticamente perdoados. Triste. Mude-se, que dá nojo aos portugueses.

  14. Depois de tudo o que li, aqui, sobre Portugal e a sua História.., fico pasmado com algumas das posições aqui assumidas por seguidores do ZAP.
    O importante é que, a HISTÓRIA DE PORTUGAL é. simplesmente SINGULAR, por mais que custe à maioria dos aqui comentadores.
    Nas citações de Ramalho Eanes, reconheço conhecimento e verdade! Nesse aspecto fomos um POVO único no Mundo.
    Bem hajam os Portugueses que levaram Portugal a todos os cantos do Mundo. Não matem a História, p.f.

  15. Sr. General Eanes
    Os Sr.s militares é que arranjaram este caldo… o que estão à espera para corrigir os erros cometidos?
    Uma nova revolução impõe-se e a implantação de um novo regime verdadeiramente democrático “democracia direta”, assembleia sem partidos onde os diversos grupos populares que se organizariam (médicos, sapateiros, policias, reformados, funcionários públicos, mecânicos, professores, militares, policias, etc, etc.) nomeariam, por sua responsabilidade e proporcionalidade, os seus representantes que por seu turno nomeariam um governo entre pares, que seria fiscalizado pela própria assembleia e em ultima analise pelo presidente da republica (esse sim eleito pela generalidade dos portugueses de 6 em 6 anos – essa seria a única eleição necessária); já viu o dinheiro que se pouparia só em eleições? E para as autarquias poderia ser usado o mesmo sistema sem problema nenhum.
    Este sim seria um VERDADEIRO REGIME DEMOCRÁTICO em que praticamente acabariam as estúpidas guerras politicas e onde o interesse seria de facto o desenvolvimento CONTINUO do pais.
    E uma vez mais, Portugal poderia mostrar ao resto do mundo um grande exemplo.
    Pense nisto Sr. General… penso que o Sr. é quem está em melhor posição para o conseguir.
    NOVA REVOLUÇÃO JÁ!!!
    PORTUGAL SEMPRE.

  16. N. Portugal, claro que me refiro ao tráfico de seres humanos para as américas, para o cultivo da cana de açucar e do algodão que começou, no séc. XV, na costa ocidental de Áfriica e perceber-se-à porquê!! Estes seres humanos viajavam em navios designados por “tumbeiros” por que a maior parte deles morria vítimas das mais horríveis doenças, devido às péssimas condições de salubridade em que viajavam: no porão onde comiam, defecavam e partilhavam espaço com os mortos que, de tempos a tempos, eram lançados borda fora. Dormiam acorrentados em prateleiras com 50cm de altura!!! Os ingleses e holandeses entraram neste jogo porque o nosso rei D, João !V lhes deu permissão por andar muito ocupado com a organização do território! Informe-se. E o nosso infante D, Henrique, em Lagos, também deu o seu grande contributo para a causa apoiado pelo papa Nicolau V que fez desta, a segundada cruzada, Não sou de esquerda ou de direita sou um ser humano na plena acepção da palavra!

    • Ó ignorante vá ver os arquivis como eu já fui! Estude e irá ficar com o queixo no chão, quem criou a forma de “optimizar” o espaço a bordo, foram os… holandeses! Vá ver qualquer esquema, ou mesmo todos! Não há um único português. Já agora, os portugueses compravam escravos a quem? Porque havia escravos portugueses em África? Porque foram libertados em 1834 os últimos portugueses escravizados por africanos? Porque foi construída a Barra de Lisboa? Não foi para suster um ataque de uma nação inimiga, mas sim, os escravagistas africanos! Estude bem o que foi a acção dos “Trinitários” e qual o fim desta ordem? Há mais, muito mais, mas aprenda por si, que eu cobro caro.

  17. Quando olho para o Padrão dos Descobrimentos, o castelo de São Jorge, e todos os outros monumentos por mais pequenos que sejam, contemplo a arte de quem os construiu, imagino as amarguras da vida que muitos daqueles artistas passaram, e todos aqueles que vivendo antes de nós fizeram a história, devem ser respeitados, eles e suas obras, só quem não faz nada é que não dá valor ao trabalho dos outros, e quem é que está certo? e quem é que está errado? eu gosto de fazer, e também gosto de ver os outros fazer, destruir é fácil, fazer é que é difícil, e só para quem é gente.

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