/

Raffaela Weyman inalou acidentalmente o “narcótico alucinogénio mais assustador do mundo”. Era uma flor

Derek Harper / Wikimedia

Brugmansia suaveolens

Raffaela Weyman, uma cantora e compositora do Canadá, publicou um vídeo, no Tik Tok, no qual surge a cheirar, juntamente com uma amiga, o “odor delicioso” de uma grande flor amarela. Acidentalmente, as jovens acabaram por se drogar com o “narcótico alucinogénio mais assustador do mundo”. 

A cantora e compositora Raffaela Weyman divulgou um vídeo a inalar o odor de uma flor considerada exótica e cheia de substâncias alucinogénias.

A utilizadora do Tik Tok cheirou uma flor amarela, conhecida popularmente como Trombeta-de-Anjo (Brugmansia suaveolens). O que ela não sabia é que, segundo o IFL Science, estava a inalar uma substância potencialmente tóxica e mortal, dependendo das concentrações.

“A flor é supertóxica e nós drogamo-nos como idiotas”, escreveu.

 

View this post on Instagram

 

A post shared by * * (@songsbyralph)

A Trombeta-de-Anjo é uma flor muito bonita e vistosa, tem um cheiro adocicado e é uma fonte de escopolamina, uma substância conhecida como Hálito do Diabo.

Brugmansia suaveolens é famosa pelas suas propriedades alucinogénias e sedativas. Quando usada sem o conhecimento necessário, pode causar estados de confusão mental e psicóticos.

No caso de Weyman, a quantidade inalada não foi suficiente para uma complicação mais grave.

Um artigo científico, publicado na Research, Society and Development, detalha que “a B. suaveolens já foi utilizada na sedação de vítimas de sacrifícios em certas cerimónias espirituais, além de ser um agente anestésico para uso tópico. Na atualidade, é cultivada nos jardins, como também pode ser inalada, ingerida como comida ou na forma de chá, ou administrada via enema”.

Por ser facilmente encontrada, pode representar um risco potencial para a saúde dos indivíduos.

Testes com infusões das flores demonstraram altas “concentrações de atropina e escopolamina, que inibem os recetores muscarínicos. Esta inibição é responsável pela toxicidade anticolinérgica, e causa febre, alucinações, confusão, delírio, entre outros sintomas”.

Liliana Malainho, ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.