17% de portugueses continuam a fumar. Ministério da Saúde irá anunciar “uma agenda muito ambiciosa” anti-fumo, com mais medicamentos e locais de consultas.
O Governo vai anunciar “uma agenda muito ambiciosa” para ajudar quem quer deixar de fumar, afirmou o ministro da Saúde esta terça-feira, assumindo a vontade de conseguir comparticipação em medicamentos de desabituação tabágica.
“O Governo vai anunciar uma agenda muito ambiciosa de medidas para ajudar os que quiserem deixar de fumar”, afirmou Manuel Pizarro, que falava aos jornalistas no final de uma visita às obras de ampliação e requalificação de um edifício do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.
Segundo o ministro, há o objetivo de “tentar conseguir que haja medicamentos suscetíveis de comparticipação para ajudar a deixar de fumar”.
Para além dessa medida, o Governo pretende também “aumentar os locais de consultas” e intensificar as consultas em cenário laboral, referiu.
Manuel Pizarro falava a propósito da revisão da Lei do Tabaco, que será debatida esta semana na Assembleia da República, considerando que a proposta em cima da mesa passa por clarificar que é proibido fumar em todos os espaços fechados e fazer equivaler produtos similares ao tabaco, entre outras medidas.
A proposta do Governo equipara os cigarros eletrónicos ao tabaco normal e cria restrições à venda e consumo, nomeadamente o alargamento da proibição de fumar ao ar livre dentro do perímetro de locais de acesso ao público de uso coletivo (como escolas).
Recorde-se que centros de formação e recintos desportivos, bem como locais onde se prestem cuidados de saúde como hospitais e centros de saúde, também estão abrangidos na nova lei.
Nas esplanadas cobertas ou “dotadas de paredes ou proteções laterais, bem como de terraços e pátios interiores e varandas”, mantém-se a proibição “a fim de evitar que o fumo se espalhe para o seu interior”.
O anúncio da proposta de lei despertou inicialmente fortes críticas do setor da restauração e postos de combustível, que alertam para o impacto económico que as restrições às vendas terão no comércio, levantou também dúvidas entre os consumidores sobre o alcance das novas medidas.
Apesar de uma redução de fumadores desde a aprovação da Lei do Tabaco em 2007, “17% de portugueses continuam a fumar”, notou, considerando que na matéria da prevenção de doenças oncológicas, “nada é mais importante do que combater o tabaco”.
ZAP // Lusa
Equiparar tabaco aquecido com os cigarros tradicionais é uma manifestação de grande ignorância e fundamentalismo.
É preciso obrigar os funcionários do Ministério da Saúde (MS) desde o topo – começando pelo Ministro da Saúde – até à base da cadeia hierárquica, a declarar se pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de cessar o seu vínculo laboral com o Estado e sair.