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Queda de teleférico em Itália faz 14 mortos

Este domingo, pelo menos 14 pessoas, incluindo uma criança de dois anos, morreram na queda de um teleférico, no norte de Itália.

O acidente ocorreu por volta das 12h30 locais (11h30 em Lisboa) a 100 metros da estação do cume e ter-se-á devido a um cabo que se partiu, causando a queda da cabina, na qual se encontravam 15 pessoas. As cabinas podem transportar mais de 35 passageiros.

Pelo menos 14 pessoas faleceram, incluindo uma criança de dois anos. A TVI24 avança que duas crianças, de cinco e nove anos, foram resgatadas com vida e transportadas para o hospital em estado crítico, mas a mais velha acabou por não resistir à gravidade dos ferimentos.

O teleférico caiu a 300 metros do cume da linha Stresa-Mottarone, na região de Piemonte, numa zona de vegetação densa e de difícil acesso. O transporte liga em 20 minutos a localidade de Stresa ao monte Mottarone, que culmina a quase 1.500 metros e oferece vistas espetaculares dos Alpes.

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Suspeita-se de que, na origem da queda esteja um cabo partido. No entanto, já foi aberto um inquérito ao acidente, que está também sob investigação.

A última revisão ao ascensor ocorreu em novembro do ano passado e não foi detetado qualquer problema.

O teleférico reabriu portas no dia 24 de abril, depois de ter encerrado devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Sergio Matarella, Presidente de Itália, reagiu este domingo à tragédia, com uma mensagem onde apresenta “condolências em nome do país a todas as famílias e pessoas afetadas” num momento de “profunda dor” e “grande apreensão para aqueles que ainda lutam pela vida”.

Também o primeiro-ministro italiano, Mário Draghi, expressou “profunda dor” pelo acidente numa nota aos familiares das vítimas.

“Soube com profunda dor a notícia do trágico incidente no teleférico Stresa-Mottarone. Exprimo condolências por todo o Governo às famílias das vítimas, com um pensamento especial às crianças que ficaram gravemente feridas e aos seus familiares”, lê-se na nota, citada pelo Público.

ZAP // Lusa

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