Mais de quarenta pessoas morreram este domingo na queda de um avião comercial em Teerão que transportava 48 pessoas.
O voo HH5915 da Sepahan Airlines, com destino à cidade de Tabas, transportava 34 passageiros adultos, três crianças, três bebés e oito tripulantes quando caiu. Três a sete pessoas que estavam em terra terão ficado feridas na sequência do acidente.
De acordo com a agência France Presse, o avião despenhou-se às 09:18 (05:48 em Lisboa) numa zona não habitada a cerca de cinco quilómetros a norte do aeroporto de Mehrabad, destinado a voos domésticos, e perto do estádio Azadi, na zona sudeste da capital iraniana.
Já a agência EFE, citando a agência de informação estatal IRNA, escreve que o aparelho, uma versão iraniana do Antonov-140, caiu minutos depois de ter descolado, citando um porta-voz da Iran Red Crescent Society (Cruz Vermelha iraniana), que disse que a queda ocorreu numa zona habitada a sul do aeroporto de Mehrabad.
“O avião despenhou-se na rua número 6 do complexo habitado Azadi. Não temos informações exatas sobre as causas do acidente”, disse Hossein Derakhshan, responsável da organização internacional.
O avião voava entre Teerão e a cidade de Tabas quando um dos motores parou, pouco depois da descolagem, segundo a EFE.
O Corpo dos Guardiães da Revolução desmentiu as primeiras informações que davam conta de que o avião era sua propriedade, informou a agência Fars, próxima deste movimento militar, citada pela EFE.
O Irão tem uma frota aérea obsoleta e há vários anos que enfrenta grandes dificuldades para encontrar peças de substituição, devido às sanções internacionais, o que tem gerado graves atrasos nos voos internos.
O último acidente grave aconteceu em janeiro de 2011, quando um avião comercial se despenhou durante uma aterragem de emergência por causa de uma tempestade de neve no norte do Irão, provocando a morte de 77 pessoas, adiantou a cadeia estatal de notícias Press TV.
Antes disso, em julho de 2009, outros 168 passageiros morreram quando o avião em que viajavam chocou com outro aparelho no noroeste do país, depois de descolar da capital iraniana.
ZAP / Lusa