Quais são os efeitos da COVID-19 num plantel? Conte respondeu

“Não é fácil”, admitiu o treinador do Tottenham, lembrando que a sua equipa esteve sem jogar durante duas semanas – e não houve paragens para as selecções nacionais.

Antonio Conte começou bem como treinador do Tottenham, levando a antiga equipa de Nuno Espírito Santo até três vitórias nos primeiros quatro jogos na Premier League e deixando a equipa no sétimo lugar da classificação. Mas o ritmo parou.

Não por causa das habituais pausas para jogos entre selecções nacionais, mas sim por causa do novo coronavírus. No espaço de praticamente três semanas, a turma de Londres iria jogar seis vezes e só jogou duas. Os encontros com Burnley, Rennes (Liga Conferência Europa), Brighton & Hove Albion e Leicester City foram adiados. “Sobreviveram” os jogos com Norwich City e Brentford.

Antonio Conte admite que estas pausas não são benéficas: “Sinceramente, neste momento não é fácil. Ficaram três jogos por realizar (na Premier League) e não sabemos quando o vamos fazer. Nem sabemos se outros jogos serão adiados“.

Refira-se que o treinador italiano falou sobre esta situação antes de saber que o Tottenham ficou fora da Liga Conferência Europa porque perdeu “na secretaria” contra o Rennes por 3-0, precisamente por não ter jogadores suficientes para o duelo – e porque não foi encontrada a tempo uma nova data para esse encontro.

“Por causa da pandemia, é muito difícil sabermos o que vai acontecer, planearmos coisas. Trabalhámos muito bem durante duas semanas e depois apareceu a COVID-19 e os problemas começaram. Estivemos sem jogar durante duas semanas. O nosso centro de treinos esteve fechado durante três dias, não treinámos nenhuma vez nessa altura”, lamentou o técnico.

Conte sublinhou que esta fase “não é fácil” para liderar um plantel: “Muitos jogadores infectados, treinar só com 11 ou 12 atletas… Precisamos de ter todo o plantel disponível para trabalhar”.

Entretanto o Tottenham voltou aos relvados e até conseguiu um resultado positivo: 2-2 contra o poderoso Liverpool, em casa.

Nuno Teixeira, ZAP //

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