Pyongyang nega ter torturado norte-americano que morreu depois de libertado

(dv) KNS / KCNA

O estudante norte-americano Otto Warmbier, de 22 anos, detido em 2016 pela Coreia do Norte

O estudante norte-americano Otto Warmbier, de 22 anos, detido em 2016 pela Coreia do Norte

Pyongyang negou, esta sexta-feira, ter torturado o estudante norte-americano que esteve preso durante mais de um ano na Coreia do Norte e que acabou por morrer depois de ter sido libertado em estado de coma.

O regime de Pyongyang pronuncia-se pela primeira vez sobre a morte do estudante dos Estados Unidos, Otto Warmbier, num artigo divulgado pela Agência de Notícias Central da Coreia.

Warmbier, condenado a 15 anos de trabalhos forçados por arrancar um cartaz do hotel onde estava alojado, encontrava-se em coma há cerca de um ano, depois de ter contraído botulismo, infecção bacteriana proveniente de ingestão de alimentos contaminados ou ferimentos não tratados.

O jovem esteve preso num campo de trabalhos forçados na Coreia do Norte, tendo sido libertado na semana passada, “por razões humanitárias“. Morreu, nos Estados Unidos, esta segunda-feira.

Warmbier estava entre os cinco mil não chineses que visitam a Coreia do Norte todos os anos, em programas que incluem Pyongyang, a zona desmilitarizada entre as duas Coreias ou a montanha de Myohyang, além de outras cidades.

A família de Otto Warmbier já acusou a Coreia do Norte de responsabilidade pela morte do estudante.

ZAP // Lusa

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