Psicólogas descobriram porque fechamos os olhos quando beijamos

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michaeljzealot / Flickr

Um estudo sobre as sensações da visão e do tacto permitiu a duas investigadoras britânicas apurar porque é que as pessoas fecham os olhos quando se beijam, ou quando fazem sexo: para não distrair o cérebro.

A pesquisa feita pelas psicólogas cognitivas Polly Dalton e Sandra Murphy, da Universidade de Londres, concluiu que é difícil para o cérebro processar outro sentido enquanto se concentra também nos estímulos visuais.

Assim, as pessoas fecham os olhos durante o beijo, ou durante o sexo, para poderem concentrar-se melhor no toque, para que o cérebro não se distraia com outras sensações.

“A consciência táctil depende do nível da carga de percepção numa tarefa visual concorrente”, notam as investigadoras no estudo publicado no Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance.

As duas psicólogas chegaram a estas conclusões sem estudar casais aos beijos, colocando antes, os participantes a desempenharem tarefas visuais, como a procura de letras, enquanto lhes mediam as sensibilidades táctil e visual.

Os resultados revelaram que as pessoas responderam menos a sensações tácteis quando os seus olhos estavam mais ocupados com as tarefas.

“Fechar o estímulo visual abre mais recursos mentais para nos focarmos nos outros aspectos das nossas experiências”, explica Polly Dalton em declarações ao jornal inglês The Independent.

“Já se sabia que aumentar as exigências de uma tarefa visual pode reduzir a percepção de estímulos visuais e auditivos. A nossa pesquisa estende essa descoberta ao sentido do tacto”, diz ainda Sandra Murphy ao diário.

SV, ZAP

3 Comments

  1. Epá sim senhor! Não sei o que seria de nós pobres leigos sem estes eruditos!..

    Até aí qualquer mulher-a-dias chega, não são precisas psicólogas de universidade nenhuma.

  2. Não concordo, de todo! Durante as relações sexuais estão com os olhos fechados? Nem sempre. Por vezes o casal está a ter relações sexuais e olhando um para o outro nesses momentos.

    • Então das duas uma, ou os que participaram no estudo estavam a pensar “no(a) outro(a)” ou então só usaram casais trambolhos, que nenhum queria ver o que tinha à frente.

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