António Pedro Santos / Lusa
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, intervém durante a sua audição na comissão de Orçamento e Finanças.
O PS vai avançar com um pedido suplementar de auditoria ao Novo Banco, de forma a validar a uma eventual nova injeção no banco. Contudo, a auditoria pode demorar mais de um ano a chegar.
O grupo parlamentar socialista vai avançar com um pedido de auditoria ao Novo Banco por parte do Tribunal de Contas. O pedido será feito esta sexta-feira e o PS espera que o Parlamento o aprove na comissão de Orçamento e Finanças, escreve o Observador.
Apesar do pedido célere dos socialistas, a história recente mostra que os juízes podem demorar mais de um ano a entregar o relatório. A auditoria tinha como objetivo validar um novo pedido de injeção de capital no Novo Banco, que normalmente acontece em maio. Contudo, o documento poderá não chegar a tempo.
“Percebemos e compreendemos que há um conjunto de partidos que põe reservas em relação àquela auditoria em concreto [a da Delloite]. Portanto, não há razão nenhuma para esperar pelo próximo ano”, disse o deputado socialista Fernando Anastácio ao Observador.
Anastácio realça que o Parlamento não tem instrumentos para impor um prazo ao Tribunal de Contas para apresentar os resultados da auditoria. Assim, é impossível saber se esta chegará a tempo antes e uma nova injeção de capital.
O tempo da auditoria depende muito da complexidade dos temas. Neste caso, o Tribunal de Contas terá de escrutinar fundamentalmente o acordo com a Lone Star que assegurou uma almofada de capital de até 3,89 mil milhões de euros. Além disso, será necessário auditar a gestão e venda de ativos que provocaram grandes perdas à instituição bancária.
A auditoria à privatização da TAP é exemplo do tempo que este tipo de processo pode demorar. O pedido de auditoria foi feito em 2016, mas o resultado foi apenas divulgado em julho de 2018. O mesmo aconteceu com a auditoria de acompanhamento do modelo de financiamento da ADSE, pedida em janeiro de 2018 e divulgada em outubro de 2019.
A roubar os contribuintes para dar ao Novo Banco é rapidíssimo, para ver as falcatruas é a passo de lesma. muito conveniente.
Pois claro…continuem assim, se calhar era melhor adiar para daqui a 10 ou 20 ou 30 anos, as gerações futuras coitados …Deus tenha misericórdia…
A velha técnica, “en quanto o pau vai e vem, folga o corpo”, mais uma auditoria, mais uns “cacaus” gastos a custa do contribuinte a somar a enorme vigarice.
ISTO É VERGONHOSO: gasta-se não só com as escandalosas “injeções” de capital, como com as auditorias, como com os “prémios” milionários aos administradores pelo seu (DES)empenho… É FARTAR, VILANAGEM!
O que as autoridades, enquanto representantes do povo, deviam fazer na minha modesta opinião, era indagar sobre quem conduziu o país á falência e á miséria em que estamos e leva-los á justiça. Há dinheiro para todos os erros cometidos, corrupção incluida, mas não há para a simples sobrevivência do cidadão, mais de dois milhões a viver da caridade e da sopa dos pobres. Quem fez as coisas, quem autorizou os empréstimos, a saídas de verbas indevidas e mal aplicadas, da banca ou do Estado? . É inegavel que todas as operações financeiras que deram lugar ás chamadas “imparidades” estão em documentos assinados por quem tinha poder para o fazer. Não é dificil apurar quem o fez, pelo contrário é bem simples. Só que a politica , que trabalha em rede, não pretende levantar lebres onde pode estar metida até ao pescoço. Enquanto este país for isto, onde o segredo e a falta de transparência da coisa publica e não só, são o dia a dia, não se vai a nenhum lado. A necessidade e a miséria, hão-de levar um dia a novas ditaduras.
Outra auditoria? Para quê? Está msi que visto que não vale a pena, é só para os MAUS “gestores” poderem ganhar os seus prémios de maus gestores, e o Governo voltar a deitar o nosso dinheiro no saco azul. Eles mesmo com prejuízo dão prémios!!!è gozar com quem trabalha. Era deitar “uma bomba” no Novo Banco a ver se esta novela acaba de uma vez por todas, ou demitir esses fulanos e colocar lá alguém COMPETENTE.