PRR, TAP, aeroporto: como ficam com a queda do governo? Ministros dividem-se

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José Sena Goulão / Lusa

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação

O que muda na aplicação do do PRR e e outros investimentos públicos e privados? Miguel Pinto Luz está mais confiante do que Manuel Castro Almeida.

Com a queda do governo, ficam pendentes vários trabalhos que foram bandeira da AD durante a campanha e, mais tarde, na Assembleia da República. O ZAP noticiou que a crise política pode não afetar grandemente a economia, mas a dúvida persiste sobre os grandes planos do executivo, como o novo aeroporto, a privatização da TAP e a execução dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, garante “nem PRR, nem fundos comunitários, nem grandes investimentos públicos” (mesmo os que não são públicos, como o novo aeroporto em Setúbal) vão parar por causa da crise política.

Isto porque, explica “estão avaliações a serem feitas”, e “o processo de preparação continua”. No entanto, admite, o “o mercado está no momento certo para a venda da TAP”, e por falta de condições políticas para a venda da companhia aérea “é um prejuízo para o país”.

Em relação à TAP, mesmo sem a venda imediata, continuam a ser feitas avaliações, relembra, e na próxima deverão ser entregues à Parpública avaliações da EY e do Banco Finantia.

“Não vamos poder aprovar em Conselho de Ministros”, admite, mas o “trabalho de estudo” está preparado para o próximo governo.

Sobre as legislativas, o ministro reiterou esta semana à SIC que “a posição do PSD é de não é não ao Chega”. Garante ainda que o seu partido “não antecipa cenário de maiorias à direita ou maiorias relativas“, e “o único cenário que temos em cima da mesa é o de ganhar as eleições”.

Também esta semana o ministro da Coesão Territorial Manuel Castro Almeida falou à Antena 1 sobre a execução do PRR. Mostrou-se, no entanto, preocupado.

“Estávamos nos limites, era preciso uma pressão permanente para conseguir executar todas as subvenções do PRR dentro do prazo”. E é por isso que prevê agora ainda mais atrasos.

O chumbo da moção de confiança “vai evidentemente dificultar, tornar mais difícil conseguir o resultado”, garantiu.

ZAP //

1 Comment

  1. Sim, exactamente, se o PSD “morrer” o Pais, os tugas, morrem tambem.
    O PSD la da mamadeira também usa o mesmo truque psicologico.
    Até parece que o SPD é o Deus em PT, é antes o Diabo.
    Logo por este de convencer a população, demonstra isso mesmo, gente diabolica que não olha a meios para manter as pessoas debaixo do seu Dominio,.

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