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Proteção Civil denuncia falta de médicos no INEM

Vitó / Flickr

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O Conselho Português de Proteção Civil (CPPC) afirma que o INEM funciona frequentemente “sem médico regulador por falta de médicos” em Lisboa.

O movimento cívico manifestou preocupação com o socorro prestado à população, nomeadamente no que toca ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Lisboa (CODU), onde “quando a situação o exige os técnicos operadores de telecomunicações de emergência contactam um médico do CODU do Porto ou de Coimbra“, afirma a organização em comunicado emitido esta terça-feira.

“Nem sempre é fácil, já que por vezes aqueles médicos estão ocupados, o que aumenta a demora na decisão e coloca em causa o socorro atempado à população”, alerta o movimento cívico composto por especialistas em proteção civil e socorro de pessoas e bens.

O CPPC diz que a situação é ainda “mais preocupante” pelo facto de ser no CODU de Lisboa que funciona o CODU – Mar, onde “deveria estar o médico que devia prestar aconselhamento em situações de emergência médica a bordo de navios”.

O organismo acusa o Estado de “faltar à verdade” quando afirma que tem um centro telemédico marítimo a funcionar 24 horas por dia durante 365 dias por ano, algo que “é falso e viola as mais elementares regras internacionais”.

“A situação é muito preocupante e pode eventualmente estar a causar atrasos no socorro ou mesmo mortes em terra ou no mar”, sublinha a estrutura.

ZAP

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