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Produção de máscaras sofre queda por falta de encomendas e atrasa recuperação do têxtil

Neil Hall / EPA

O Jornal de Notícias escreve na sua edição desta segunda-feira que a produção de máscaras em Portugal está em queda devido à falta de encomendas, situação que está a atrasar a recuperação do setor têxtil.

Depois da enorme procura inicial por máscaras de proteção individual causada pela pandemia, que se revelou uma oportunidade para o setor têxtil, o mercado começa agora a revelar sinais de saturação: as encomendas caíram drasticamente a os caminhos da exportação são complicados devido à burocracia para a certificação destes materiais.

Portugal está longe de produzir um milhão de máscaras por dia como estava a produzir no início de maio e o valor da produção de máscaras está a perder peso.

Face a esta quebras, as associações empresariais mostram-se preocupadas ao matutino com o futuro do setor têxtil e o encerramento de algumas das principais lojas de retalho está a provocar um sentimento de incerteza. Teme-se que o setor não se consiga erguer.

Tal como recorda o jornal Eco, à boleia da pandemia deu-se uma corrida à certificação das máscaras, situação que se manteve durante quase três meses. Neste período, o Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (Citeve) já emitiu 2.559 certificados a 1.311 empresas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 499.500 mortos e infetou mais de 10 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência AFP.

Em Portugal, morreram 1.564 pessoas das 41.646 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

ZAP //

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