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Processo Príncipe André. Tribunal de Nova Iorque faz audição pré-julgamento

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The Open University (OU) / Flickr

O Príncipe André de Inglaterra

Os advogados da mulher que alega ter sido abusada por André argumentaram em tribunal que o Príncipe já foi informado do processo.

Depois de ter sido processado por uma alegada vítima de abusos sexuais, o processo civil aberto contra o Príncipe André de Inglaterra já avançou com uma conferência pré-julgamento num tribunal de Nova Iorque.

Os advogados de Virgina Giuffre, de 38 anos, que alega ter sido abusada sexualmente pelo filho da rainha de Inglaterra quando era menor de idade, vão argumentar que o príncipe já recebeu os documentos relacionados com o caso, que lhe devem ter sido entregues por um agente da polícia Metropolitana inglesa a 27 de Agosto, avança o The Guardian.

David Boies, advogado da alegada vítima, afirmou perante o tribunal que era implausível que André não soubesse da abertura do processo, dizendo que os seus advogados foram “aparentemente instruídos a fugir e contestar o serviço” pelo príncipe e que já confirmaram que o próprio já “tem conhecimento do processo”.

No entanto, o grupo de advogados que representa o membro da família real argumenta que pode ser questionada a alegação de que os documentos foram devidamente entregues e levantam a possibilidade de desafiar a jurisdição do tribunal no caso.

“Reiteramos que o nosso cliente reserva todos os seus direitos, incluindo o de contestar a jurisdição dos tribunais dos EUA”, escreve a defesa de André. O Duque de Iorque também não foi representado na audição, já que isso implicaria aceitar a jurisdição dos Estados Unidos no caso, escreve o The Times.

As autoridades já tentaram entregar pessoalmente ao Príncipe os documentos do processo em Windsor, onde vive, e enviaram-lhe também por email e por correio várias vezes. O juiz Lewis Kaplan do tribunal de Nova Iorque vai acabar por tomar a decisão final sobre se a entrega dos papéis foi ou não feita.

O filho da rainha Isabel II tem sempre negado as acusações de que é alvo. Recorde-se que André era amigo do magnata Jeffrey Epstein, que foi condenado por liderar uma rede de tráfico sexual infantil. O escândalo fez com que acabasse por se afastar do serviço público da realeza.

Adriana Peixoto, ZAP //

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1 Comment

  1. Epstein não se suicidou quando a vigilância permanente foi subitamente interrompida e todas as câmaras se avariaram. Os Clinton e Bill Gates devem saber o que se passou. Há fotos da menina a sair de uma casa com o príncipe à porta. Certamente ela só foi ver os brinquedos, ou talvez comer torta.

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