(dr) Escola Secundária Pedro Nunes
Há constrangimentos que impedem inscrições de alunos, sobretudo no ensino articulado. Prazo acaba já amanhã, sexta-feira.
O prazo para renovações no Portal das Matrículas ainda decorre.
A renovação de matrículas dos 6.º ao 9.º anos e do 11.º ano começou no dia 22 de Junho e deveria ter terminado na sexta-feira passada, 28 de Junho.
No entanto, como se registaram problemas e fortes constrangimentos, devido ao elevado número de acessos ao portal, o Governo prolongou o prazo de renovação para os referidos anos: termina amanhã, sexta-feira.
Mas poderá ter que haver novo adiamento.
Segundo o Jornal de Notícias, os problemas de acesso continuam, há centenas de alunos ainda sem inscrição, sobretudo no ensino articulado.
Andreia Pimenta, mãe de uma aluna que vai entrar no 7.º ano, está a tentar a inscrição desde a semana passada, no ensino articulado. Mas o campo relativo ao curso que a aluna frequentou no ano passado aparece surge sem opção; não dá para escolher ensino articulado – e não dá para inscrever.
Não consegue esclarecimento do Instituto de Gestão Financeira da Educação porque, alegam, a responsabilidade é da escola, algo que para ela “não faz sentido”. Por isso, desabafa: “É inadmissível. Tudo isto é uma enorme trapalhada”.
A turma toda da sua filha está na mesma situação, segundo Andreia.
Aliás, na mesma escola, no Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste, há registo de dezenas de queixas nos últimos dias. Os pais estão “aflitos” por não conseguirem matricular os filhos, descreveu o director José Torres Pereira.
A maioria das queixas estará relacionada com o ensino articulado, mas também há alunos do ensino regular que não estão inscritos para o próximo ano lectivo, com exemplos que chegam da Figueira da Foz ou do Porto.
A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e o Instituto de Gestão e Formação Empresarial dizem a José Torres Pereira que estão a resolver o problema.
O ministro da Educação disse nesta quarta-feira que tem técnicos a tratar da situação, 24 horas por dia. Fernando Alexandre admitiu que estas falhas são “lamentáveis”.
