Tem problemas a adormecer? Novo colchão inteligente pode ajudar

Um novo colchão e almofada inteligentes podem ajudar as pessoas com problemas de sono a adormecer mais rapidamente.

Está cientificamente provado que uma boa noite de sono é de extrema importância para a saúde. O problema é que nem todas as pessoas conseguem descansar com facilidade.

Seja pelo facto de acordar várias vezes a meio da noite ou ter dificuldades a adormecer, os problemas relacionados com o sono atormentam muitos. As insónias, por exemplo, afetam entre 30 e 45% da população adulta.

Um novo colchão inteligente pode vir a mudar este paradigma. Equipado com uma tecnologia que aquece e arrefece o corpo em determinados lugares, este colchão promete ajudar as pessoas a adormecer mais rapidamente.

A consistente falta de sono pode afetar negativamente a sua saúde física e mental, levando a diabetes, tensão arterial alta, depressão e muito mais.

A solução de muitos passa por tomar medicamentos que ajudam a adormecer. No entanto, este tipo de medicação pode ser viciante, causar efeitos colaterais indesejados. Aliás, regra geral, estes medicamentos não são recomendados para pessoas que sofrem de insónia crónica.

Foi com isto em mente que engenheiros da Universidade do Texas criaram um colchão e uma almofada inteligentes. Estas duas invenções ajudam a manipular a temperatura do corpo.

Imitam uma função de relógio circadiano, que cerca de duas horas antes de dormir, desencadeia uma ligeira diminuição da temperatura corporal, o que produz uma sensação de sonolência, explica o Freethink.

O colchão é equipado com um sistema em que circula água ou ar. Na parte central do colchão, essa água ou ar é frio, mas na almofada e nas bordas do colchão é quente.

As experiência realizadas pelos cientistas mostram resultados promissores. Nas noites em que as funções do colchão estavam ativadas, os participantes do estudo adormeceram 58% mais rápido e a sua qualidade de sono foi “significativamente melhorada”.

“É notável a eficácia do aquecimento suave ao longo da coluna cervical ao enviar um sinal ao corpo para aumentar o fluxo sanguíneo para as mãos e os pés para diminuir a temperatura central e precipitar o início do sono”, disse o autor principal Kenneth Diller, em comunicado.

Os resultados foram recentemente publicados na revista Journal of Sleep Research. Os investigadores estão agora à procura de parceiros interessados em comercializar estes produtos.

Daniel Costa, ZAP //

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