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Privados tiveram quebra de atividade superior ao SNS

Caroline Blumberg / EPA

Tanto em cirurgias como consultas, o setor privado foi o que mais sofreu com a pandemia, comparativamente com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Embora o holofote esteja sob o Serviço Nacional de Saúde durante esta pandemia, falando-se muito sobre a sua quebra de atividade, a verdade é que os privados estão em piores lençóis. Não só nas consultas mas também nas cirurgias, a quebra foi maior no setor privado, avança o Jornal de Negócios.

Face a fevereiro, no que toca às cirurgias, o número de operações realizadas nos hospitais privados caiu em março mais de 40%, enquanto no SNS caiu 37%, revelam dados do Portal da Transparência do SNS e da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP). Em abril, a quebra nos privados atingiu os 80%, contra os 73% no SNS.

Maio e junho foram meses em que se verificou uma recuperação gradual de atividade, tanto no setor público como no privado. Ainda assim, nos três primeiros meses de pandemia, foram realizadas menos cerca de 40 mil cirurgias nos privados. No setor público, a quebra foi de 109 mil até junho.

Nas consultas, o contraste entre SNS e privados é maior. Em março, os prestadores privados fizeram pouco mais de metade das consultas que tinham realizado em fevereiro.

Em contrapartida, nos hospitais públicos a quebra foi de 16%, enquanto nos centros de saúde foi de apenas 3%. Em abril, os privados registaram uma quebra de 75%, face a 35% nos hospitais públicos e 17% nos centros de saúde.

ZAP //

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