O Governo da Suécia está a ser criticado e acusado de hipocrisia, depois de várias representantes femininas do executivo terem desfilado, perante o Presidente do Irão, com o véu islâmico.
O Irão recebeu, este fim-de-semana, uma delegação do Governo da Suécia, liderada pelo primeiro-ministro Stefan Löfven e composta por várias das mulheres que integram o Executivo, nomeadamente a ministra dos Negócios Estrangeiros, Ann Linde.
E há uma imagem que está a causar revolta pelas redes sociais que exibe as várias mulheres do Governo sueco a desfilarem, com o hijab na cabeça, em frente ao presidente do Irão, Hassan Rouhani.
O uso do véu islâmico é obrigatório no Irão, quer para as iranianas, quer para as estrangeiras, e não é estranho vê-lo nas cabeças das mulheres de delegações externas que visitam o país.
Mas quando o governo sueco se auto-apelida como um “governo feminista”, o caso está a despoletar uma onda de críticas e muitos falam em dois pesos e duas medidas.
Foi Löfven quem definiu o Executivo como “feminista”, na sua declaração aquando da tomada de posse e falando das políticas e estratégias do seu governo.
E na página relativa à estratégia externa sueca, que é liderada por Ann Linde, nota-se que o executivo coloca a “igualdade entre homens e mulheres” como “um objectivo fundamental da política estrangeira”.
“As mulheres políticas europeias são hipócritas”, acusa a jornalista e feminista iraniana, Masih Alinejad, através da página do Facebook “My Stealthy Freedom” (A Minha Liberdade Furtiva), onde faz campanha contra o uso obrigatório do hijab e em prol dos direitos das mulheres no seu país.
Alinejad realça que as mulheres da política europeia “apoiam os franceses muçulmanos e condenam o decreto anti-burkini – porque pensam que a proibição é má -, mas quando se trata do Irão, só se preocupam com o dinheiro“.
“Não precisamos que salvem as mulheres iranianas do hijab obrigatório, queremos que se levantem pela vossa própria dignidade”, escreve-se ainda no Twitter do movimento “My Stealthy Freedom”, em jeito de mensagem às mulheres da política sueca.
“A marcha da vergonha”
A UN Watch, organização não-governamental ligada à ONU que supervisiona a protecção dos direitos do homem pelo mundo, denuncia o que chama de “marcha da vergonha”.
“Se a Suécia se preocupa mesmo com os direitos do homem, não deve apoiar um regime que brutaliza os seus cidadãos e tem em marcha um genocídio na Síria, e se apoia os direitos das mulheres, as suas ministras nunca deveriam ir ao Irão misógino“, diz ainda o presidente da ONG, Hillel Neuer.
Também há quem lembre a actuação que a vice-primeira-ministra sueca, Isabella Lövin, teve, relativamente a Donald Trump, e que lhe mereceu vários elogios.
A vice publicou no Twitter uma foto em que surge ao lado da sua equipa, toda composta por mulheres, a assinar um acordo sobre o clima, comparando-a com uma imagem de Trump em que este aparece a assinar um decreto contra o aborto, rodeado de homens.
Ministra diz que teve que ser
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia já veio justificar-se, notando que não tinha escolha, por o uso do véu ser obrigatório no Irão.
Mas o Governo sueco também é criticado por parecer ter-se esquecido das questões dos direitos humanos, que não são propriamente uma prioridade no Irão.
No comunicado sobre a visita do primeiro-ministro, salienta-se o foco na “cooperação bilateral”, em “assuntos comerciais e desenvolvimentos na região, com foco na Síria”.
A Suécia evidencia que o “Irão é um actor político e económico importante com um papel-chave na região” do Médio Oriente e que manter “boas relações” com o país é “particularmente importante”, agora que a nação europeia “tomou o seu lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
O texto ainda nota que o “Irão tem sido um dos mais importantes mercados exportadores da Suécia, no Médio Oriente” e que “várias empresas suecas têm, há muito, presença no país”.
Acho que a partir de agora e atendendo ao espirito fraterno e afectuoso do nosso Presidente,os representantes de outros países que desfilem ante S.Excelênca,deverão fazê-lo em trajes tais como: “à Moda do minho,campinos ou outros.”.Desde que não seja em trajes chamados “menores”,não obstante a nossa crise económica.Acho eu.
No sítio onde viver faça como a vir fazer
Não percebem nada, não foi nada disso!
Estava um dia de frio terrível em Teerão, e elas não estão habituadas a tanto frio.
Foi só por isso! 😉
Pobres politicos Europeus sem orgulho nem dignidade.São capazes de vender o própio povo e a cultura que os
moldou só para fazerem os seus negócios.Tenho vergonha desta geração de políticos hipócritas e cobardes.
Verdadeiros democratas preferem morrer de pé que viver ajoelhados.
Estupidez e serventia servem à traição dos valores seculares. Concubinas de alcofa de um Deus qualquer.
Por cá houve um Presidente a quem, em visita oficial ao Vaticano, não o deixaram levar a sua esposa por não serem casados.
Esse Presidente tomou a atitude mais correcta.
“Se a minha companheira não pode entrar no Vaticano, eu também não.”
E assim se marcou uma posição contra a hipocrisia instituída.
Cobardes !
O Islão sabe como vergar as mentes fracas.
Obriguem agora as visitantes e emigrantes islâmicas a vestirem-se à ocidental quando presentes na Suécia…
Reciprocidade precisa-se. E mais coragem !
É uma questão legal, se é proibido ou usavam ou então não iam lá, agora nós não nos devíamos preocupar com as leis deles e sim a nossas, que são muito permissivas. Se lá é proibido não usar, aqui deveria ser proibido usar! E o que vale pra eles vale pra nós, se não são tolerantes porque temos nós que ser?!?
Toda a gente sabe que o valor tipicamente feminino é a coragem e que o valor tipicamente masculino é a cobardia. Que fazer frente é para as mulheres e que o enconder-se atrás é para os homens. Que o sexo fraco afinal são os homens. Que também são o sexo mau. Que o sexo feminino é o bom. Que o sexo masculino é misógino. Que a raça branca é a única com acesso a ser racista. Que o islão é virtuoso e pacífico e que as outras (hinduismo, budismo, taoísmo, cristianismo, etc) são infiéis e merecem o pior do mundo. Por decreto de um ser que acasalou com menina de 13 anos de quem ficou noivo aos 9. Que ser homoxexual é direito divino e heterexexual é ser opressor por inerência. Que só se pode falar em “baby talk” senão é-se um trump. E que este é a re-encarnação do hitler. Porquê ? porque é o feminismo que nos ensina o que podemos pensar via tv. Temos ser feministas, ou pelo menos Femininos em tudo, que isso de ser homem é a razão de ser da maldade. Viva a elite, que não precisa de acreditar em nada disto, só o povoréu, cambada de pagagaios imbecis.
Magnífico comentário. É optimo e reconfortante saber que há gente com os olhos abertos.
Quanto aos outros comentarios estou completamente de acordo…..
AMEN….
A.G.P.
Se entrar numa igreja – por exemplo, se for à Basílica de São Pedro assistir a uma cerimónia oficial, como membro de uma delegação de um país qualquer, coloco um véu na cabeça. Se for visitar uma mesquita, descalço-me à porta. Se entrar num país, a convite das autoridades do referido país, cumpro as normas mínimas (tapar a cabeça não me parece um ultraje). Nós também usamos chapéu e, nas cerimónias mais institucionais, prevêm-se ‘códigos de vestuário’. De acordo com os motivos, a hora a que se desenrolam, etc. etc. Sou feminista, não entendo o choque pelos lenços na cabeça. A mulheres da geração da minha mãe, usavam-no a toda a hora. Agora, que se discuta se sim ou não deveríamos ter acordos comerciais ou outros com «actores» políticos como os talibans, a minha dúvida é uma certeza. Acho que não devíamos. Mas também não devíamos ter acordos estratégicos e comerciais com uma data de países…
Que covardia perante tao grande ditador e satânico islâmico.