O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, um dos cinco suspeitos na alegada viciação de procedimentos de contratação pública, vai ficar em prisão preventiva, disse esta quinta-feira um advogado do processo.
Os interrogatórios no Tribunal de Instrução Criminal do Porto começaram na sexta-feira e prolongaram-se até segunda-feira. As cinco pessoas foram detidas pela Polícia Judiciária na quinta-feira, na operação com o nome de código Éter, que incluiu buscas em entidades públicas e sedes de empresas.
Em causa estarão ajustes diretos realizados nos últimos dois a três anos que ultrapassam um total de cinco milhões de euros. Segundo fonte policial, os ajustes diretos eram concedidos por valores muito acima do mercado e, por vezes, sem que o serviço fosse prestado.
A investigação centrada no Turismo do Porto e Norte “determinou a existência de um esquema generalizado, mediante a atuação concertada de quadros dirigentes, de viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, avançou a PJ na quinta-feira.
Com esse esquema, pretendia-se “favorecer primacialmente grupos de empresas, contratação de recursos humanos e utilização de meios públicos com vista à satisfação de interesses de natureza particular”, referiu a polícia.
À Lusa, fonte policial disse que em causa estão crimes de corrupção, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influências, recebimento indevido de vantagem e participação económica em negócio em procedimentos de contratação pública no Norte.
Na operação policial realizaram-se 11 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, nas regiões de Porto, Gaia, Matosinhos, Lamego, Viseu e Viana do Castelo, e estiveram envolvidos 50 elementos da PJ, incluindo inspetores e peritos informáticos, financeiros e contabilísticos.
// Lusa
E fica bem. Até porque vem aí uma frente fria e assim sempre fica ao quentinho.
Mais um grande patriota a juntar à galeria dos heróis nacionais, tipo sócrates, salgado, vara, rendeiro, duarte lima, oliveira e costa, granadeiro, bava, e respetivas quadrilhas, que não hesitaram em deitar a mão ao alheio e recorrer à vigarice e ao crime. Portugal está infestado de psicopatas e cleptómanos, que sempre arranjam maneira de ter acesso a cargos e mordomias, sem nenhum controlo e escrutínio públicos. Pagam os de sempre, porque eles, mesmo depois de condenados, não perdem subvenções e reformas provenientes do erário público, que roubaram e roubam duplamente. É o regabofe total. Depois grita-se nas ruas contra os movimentos que querem colocar um ponto final nestas coisas. A corrupção, a vigarice e o crime de titulares de cargos públicos, que desempenham por troca de favores e não por competência, são os maiores inimigos da democracia e são eles que a estão a minar, um pouco por todo o mundo.