Virgílio Lima pode ainda vir a receber uma pensão anual de 207 mil euros após completar 10 anos na administração da associação mutualista.
A remuneração do presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), Virgílio Lima, está a gerar controvérsia devido aos valores elevados envolvidos, especialmente devido à fragilidade financeirada instituição.
Lima recebe um vencimento anual bruto de 415 mil euros, acrescido de uma pensão de 121.800 euros, resultante de contribuições feitas ao longo da sua carreira, em particular durante o tempo em que serviu como diretor do grupo. Esta combinação de salário e pensão eleva sua receita anual para mais de meio milhão de euros.
Além disso, Virgílio Lima tem direito a um pacote de bónus e, após completar 10 anos na administração da AMMG, poderá receber uma pensão anual adicional de 207 mil euros ao deixar o cargo, relata o Público.
Estes números surgem num momento de escrutínio sobre as práticas remuneratórias na véspera da atribuição de bónus aos altos quadros do Montepio, que gere as aplicações de cerca de 600 mil mutualistas e que enfrentou dificuldades financeiras nos últimos anos.
Em 2017, sob a gestão de Tomás Correia, a AMMG teve de rever as regras contabilísticas para absorver 221 milhões de euros de prejuízos, evitando assim revelar capitais próprios negativos.
A instituição também registou em 2022 ativos por impostos diferidos no valor de 912,7 milhões de euros, uma quantia que não gera rendimentos e que, se excluída, revelaria uma situação patrimonial negativa significativa.
A resposta oficial da AMMG enfatiza que o salário de Lima foi estabelecido pela comissão de remunerações antes da sua nomeação, e que a sua pensão deriva de uma carreira contributiva de mais de 40 anos, não impondo custos adicionais à associação ou ao Banco Montepio.
É uma VERGONHA … Depois poem os contribuintes a pagar quando lhes pagam fortunas.
TEm de haver um LIMITE.
É sempre o remediado que paga estra extravagancias e não nenhum governo que ponha um STOP?