Responsável alega que não foi cometida qualquer ilegalidade, defendendo que a proibição de acumulação só acontece quando está em causa uma atividade remunerada.
Maria Adelaide Franco, presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, apresentou a demissão, entretanto aceite pelo Governo, na sequência da polémica em torno da acumulação do subsídio de desemprego com colaborações pontuais com a mesma empresa que encetou o seu processo de despedimento.
Segundo esclarecimentos dados pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social, a responsável encontra-se a “exercer o cargo em regime de substituição” e “estão já agendadas entrevistadas com os candidatos indicados pela Comissão de Recrutamento e Seleção a Administração Pública”.
No último mês, o mesmo jornal dava conta de que Maria Adelaide Franco havia sido despedida da empresa da qual era sócia, recebendo subsídio de desemprego entre os meses de maio de 2020 e outubro de 2021 — quando o impacto da crise económica provocada pela pandemia era mais significativa. Segundo a mesma fonte, a presidente do IEFP foi novamente contratada pela mesma empresa em outubro de 2021. No entanto, durante o período em que recebeu o apoio continuou a colaborar com a empresa e até a participar em conferências e a assinar documentos enquanto “fundadora e CEO” da empresa.
Tal como destaca o Observador, mesmo com o pedido de demissão, não se sabe se a ainda presidente do IEFP devolveu o valor dos subsídios de desemprego que recebeu. Adelaide Franco alega que não foi cometida qualquer ilegalidade, defendendo que a proibição de acumulação só acontece quando está em causa uma atividade remunerada.
A notícia surge no mesmo dia em que é conhecido que o Ministério do Trabalho e da Segurança Social já têm em sua posse a lista de finalistas para os lugares de presidente e vogal do conselho diretivo do IEFP. Segundo o site da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), a proposta de designação com os três candidatos selecionados para cada um dos lugares foi enviada ao Governo, adianta o Público.
Já o Jornal de Negócios adianta que “estão já agendadas entrevistas com os candidatos indicados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública que reúnem condições para exercerem o cargo de presidente, mas também para o cargo de vogal”.
Maria Adelaide Franco e Paulo Langrouva (vogal) foram nomeados em substituição em maio, com as nomeações a acontecerem durante o concurso da Cresap, com o objetivo de garantir o “normal funcionamento” do organismo até à conclusão do processo.
“Governo já tem lista de finalistas para o cargo”. Deve ser a lista dos boys/afilhados do PS, que estão à espera de começar a mamar do cofre, yal como o outro que ia para as Finanças. Isto está a saque.
ia agora mesmo escrever isso… hahaha
Falta de habito, mas paciência,
O Tempo dos(as) dos BOYS/Afilhados do PSD já passou, custa esta realidade, não estão já Habituados, levará o seu tempo até aceitarem na realidade.
O Tempo dos(as) dos BOYS/Afilhados do PSD já passou, custa esta realidade, nao estao ja Habituados, levará o seu tempo até aceitarem na realidade.
Mas o que é que os “Boys” têm a ver com o caso? Aqui trata-se de um crime que esta senhora e a sua empresa cometeram. E espero que sejam devidamente julgadas e condenadas.
Já agora, sim, há “Boys” em todos os partidos, mas a vergonha com que o PS nos brinda, como é exemplo os maridos, mulheres, filhos, filhas, cunhados, etc, que foram nomeados durante estes 3 últimos governos…
Ainda queres dizer alguma coisa sobre o assunto?!
Mais do mesmo… O povo gosta, só não percebo porque ficam admirado com a incompetência destes fulanos e com o facto de Portugal estar sempre no top dos países mais pobres da Europa.
Esta situação é gravíssima. Esta senhora, que foi nomeada presidente do IEFP, é uma verdadeira fraude. Há fortes indícios de fraude. Isto é um caso de polícia, de tribunais. Não só devia ela já há muito ter sido demitida, e não ser ela a demitir-se, mas também se devia demitir quem a nomeou. Não há o mínimo cuidado nas nomeações. Aqui não deve haver partidarites, mas rigor e seriedade. A democracia está minada por habilidosos e oportunistas.
O povo vive de subsídios e economia paralela. O exemplo vem de cima.