/

Presidente da Oxfam detido na Guatemala acusado de corrupção

1

World Bank / Flickr

O presidente da Oxfam Internacional, Juan Alberto Fuentes Knight

O presidente da Oxfam Internacional, o ex-ministro das Finanças guatemalteco Juan Alberto Fuentes Knight, foi detido esta terça-feira, juntamente com o ex-presidente do país, Álvaro Colom, acusados de participação num caso de corrupção durante o governo que integravam (2008-2012).

Nomeado presidente da Oxfam Internacional em 2015, Juan Alberto Fuentes Knight é acusado de participar no caso Transurbano, modelo de transporte urbano implementado no Governo da Unidade Nacional da Esperança (UNE), numa investigação que também levou à detenção de Álvaro Colom e outros ex-ministros daquele executivo.

As autoridades investigam uma alegada má utilização de fundos neste modelo de transporte e executaram 10 ordens de detenção, onde constam Fuentes Knight e Colom.

O antigo ministro das Finanças, que estudou Economia na Universidade de Toronto e se doutorou na universidade de Sussex, foi anunciado como presidente da Oxfam Internacional em 10 de abril de 2015, com o objetivo de levar a organização humanitária para “uma confederação mais global, dinâmica e influente“.

A partir da sua sede, em Londres, a Oxfam Internacional adiantou que Juan Alberto Fuentes Knight foi “franco” com o Conselho de Administração na investigação, e que “cooperou plenamente”.

“No entanto, a Oxfam não conhece a natureza formal das acusações, se há alguma, contra Fuentes Knight. Mesmo assim, ele manifestou-se completamente franco com o conselho e com a direção da Oxfam”, disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima, num comunicado enviado à Efe.

A organização humanitária britânica viu-se nos últimos dias envolvida num escândalo, depois de ter sido revelado que diretores e colaboradores contrataram prostitutas pouco depois do violento terramoto que devastou o Haiti em 2010. O Governo do Reino do Unido ameaçou retirar os fundos públicos à ONG se não colaborar com a investigação.

// Lusa

1 Comment

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.