Preço do óleo subiu 36% e do frango 25% desde o início da guerra

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A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 8,9% em agosto, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa é inferior em 0,1 pontos percentuais ao valor da estimativa rápida divulgada a 31 de agosto, embora a diferença tenha sido efetivamente de apenas 0,03 pontos percentuais”, refere ainda o INE.

O indicador de inflação subjacente (IPC excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 6,5%, taxa superior em 0,3 pontos percentuais à registada em julho. Segundo o INE, “este é o valor mais elevado registado desde março de 1994”.

O preço dos óleos alimentares disparou 36,2% em agosto, face a fevereiro, seguindo-se as carnes de aves, que agora estão 25,1% mais caras, e a carne de porco, que aumentou 23,4%.

As frutas subiram 13,75%, os produtos de padaria e as bolachas encareceram 12,5%, o leite, queijo e ovos aumentaram 10,3%. Os produtos que menos encareceram foram o peixe (8,7%) e o pão (8,8%).

Em termos homólogos, o indíce de preços dos produtos alimentares não transformados teve a maior subida em agosto desde outubro de 1990, chegando aos 15,4%. Já em julho, esta subida foi de 13,2%.

Apesar desta escalada de preços no setor alimentar, a inflação abrandou em agosto graças ao desacelaramento dos custos de outros produtos ou serviços, nomeadamente os combustíveis, o vestuário, calçado e saúde.

O indíce de preços dos produtos energéticos ficou nos 24%, uma queda de 7,2% face à variação homóloga registada em julho. Já em relação a fevereiro, a quebra explica-se pela diminuição dos preços nos combustíveis.

Os preços no calçado e vestuário recuaram 1,57% entre agosto de 2022 e agosto de 2021, ajudando a explicar a quebra na inflação. Os custos com a saúde também caíram 3,49%, devido ao alargamento da isenção a taxas moderadoras em julho.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. «…O sistema político da Constituição de 1976 está gasto, transformou a Democracia, Esperança do 25 de Abril, num “ancien régime”.

    Transformou-A numa partidocracia subordinada a várias oligarquias, onde impera o poder do dinheiro e não o Primado da Pessoa Humana, nem a soberania do Povo.

    O Estado Social vem sendo descaradamente destruído e agravam-se as desigualdades sociais.

    Os menos esclarecidos julgam que os centros de decisão mais importantes ainda estão nos Partidos, e não, como agora, nas sociedades secretas cujos interesses financeiros, protegidos por uma desregulação selvagem, dominam o Estado.

    Portugal, por culpa da passividade e da incompetência, foi transformado num protectorado de uma Europa sem coragem de se autoconstruir, afundada no Relativismo e rejeitando Princípios, Valores e Ideologias.

    Está assim comprometido o Interesse Nacional e o Bem Comum dos Portugueses.

    Também a posse das máquinas informativas pelos poderes aqui denunciados, ajuda a convencer os Portugueses de que não há outro caminho de Regeneração, de Democracia e de Desenvolvimento Integral da Pátria, a não ser o deste percurso de “apagada e vil tristeza” por onde nos forçam os “velhos do Restelo” do século XXI português.

    Os socialmente mais débeis são os mais covardemente atingidos e sofredores, porque assim o escolheram as oligarquias e as sociedades secretas.

    A crise tinha de ser enfrentada, mas não desta maneira de genocídio social…»

    Fonte: «A Tomada da Bastilha» – Alberto João Jardim

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