Pouca inspiração e um salvador chamado Marcano

O FC Porto voltou a encurtar para quatro o número de pontos em relação ao Benfica, líder da Liga bwin.

No fecho de contas da jornada 31, os “dragões” alcançaram, na deslocação ao reduto do surpreendente Arouca, a sexta vitória consecutiva na prova e, para tal, bastou um cabeceamento certeiro do “cota” Marcano.

Apesar do desaire, os anfitriões prosseguem no quinto posto, já os visitantes continuam a alimentar a esperança de revalidarem o título.

Foi à beira do intervalo que o marcador ganhou expressão em Arouca. Num lance de insistência dos “dragões”, Otávio centrou com precisão e Marcano, na zona do segundo poste, cabeceou para o fundo das redes.

Foi o sétimo golo do espanhol esta época, o quarto na Liga bwin. O tento finalizava o assalto final que os portistas começaram a orquestrar nove minutos antes, com sucessivos “raides” junto à baliza defendida por De Arruabarrena.

Estes primeiros 48 minutos começaram com uma entrada forte dos visitantes, que durou até ao primeiro quarto-de-hora – Taremi atirou aos ferros aos 10′ -, uma fase com um ligeiro ascendente do Arouca, que defendia com segurança e saía com fluidez em lances bem gizados, e culminou com a resposta final dos “azuis.e-brancios” e com o acerto de Marcano.

Otávio, não obstante as quatro faltas cometidas e o amarelo que viu – e que o afasta do embate ante o Casa Pia na próxima jornada -, foi a unidade em foco neste primeiro período, graças a uma assistência (criou duas ocasiões flagrantes de golo), três passes progressivos e cinco recuperações da posse, que lhe valeram um GoalPoint Rating de 6.3.

No recomeço, os arouquenses tentaram ter mais a bola, subiram as linhas, mas nem com a mudança de sistema táctico, quando passaram a actuar em 1x4x4x2, conseguiram criar reais situações de perigo – apenas enquadraram no alvo um dos sete remates que fizeram em todo o encontro.

Por sua vez, os “dragões” foram tentando controlar o ritmo e sempre que conseguiam, exploravam as transições rápidas, pecando quase sempre no momento da definição, a excepção foi um remate aos 75 minutos de Taremi que De Arruabarrena voou para deter.

Melhor em Campo

É o motor dos “azuis-e-brancos”, e Otávio voltou a demonstrá-lo na noite desta segunda-feira.

Sempre ligado à corrente, foi o protagonista dos ataques da equipa, primeiro ofereceu o golo a Taremi com um passe açucarado aos dez minutos que o iraniano desperdiçou, e no último suspiro da primeira parte tirou, a régua e esquadro, um cruzamento que Marcano finalizou a preceito.

O internacional português finalizou o encontro com dois remates, nove passes progressivos (máximo no jogo), seis passes super progressivos, alcançou as 87 acções com a bola, recuperou a posse de bola em oito ocasiões, tendo registado 12 perdas da mesma, cinco acções defensivas e sofreu sete faltas.

Os únicos reparos foram os quatro dribles que consentiu e as quatro faltas que cometeu. Otávio foi o MVP com um GoalPoint Rating de 7.5.

Resumo

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