Um inquérito realizado pela DECO a 1.432 associados concluiu que o nível de satisfação de compras através da Internet é elevado. No geral, os problemas com compras online acontecem menos vezes do que se pensa.
De acordo com o estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, que será publicado na próxima edição da PROTESTE, “apenas 18% [dos inquiridos] nunca comprou produtos ou serviços pela Internet” e entre os que fazem “as reservas de hotéis são o serviço mais procurado, logo seguido pelos produtos de eletrónica“.
Quase metade dos inquiridos (46%) disse fazer reservas de hotéis pela Internet, seguido de compras de produtos eletrónicos (41%) e de vestuário, calçado e acessórios (36%).
Neste estudo, a DECO procurou conhecer a satisfação dos inquiridos com os sites de lojas virtuais onde fizeram mais compras nos 12 meses anteriores ao preenchimento do questionário, tendo recebido resultados suficientes para 10 páginas.
A britânica Amazon e a livraria digital portuguesa Wook foram as “mais apreciadas”, particularmente devido ao “aspeto, facilidade de utilização, funcionamento e informação disponível” daquelas duas lojas virtuais, de acordo com o inquérito.
Em termos de menor satisfação, ficaram a LetsBonus (loja de descontos), o Continente (hipermercado ‘online’) e o Groupon (loja de descontos).
No que respeita à segurança nas compras na Internet, 70% dos inquiridos evitam o uso de um computador público, com 68% a usar um antivírus.
Em relação ao que pensam os compradores online, a DECO refere que na altura de pagar 43% dos inquiridos pensa que o pagamento não é seguro, embora só 1% tenha registado problemas.
Já em termos da chegada do produto comprado, 18% dos inquiridos consideram que este vem danificado, mas apenas 3% registaram um problema neste âmbito, com quase metade dos inquiridos (48%) a pensar que é difícil a sua devolução. Mais de metade considera que é difícil reclamar do produto, mas só 3% registaram problemas.
/Lusa