(dr) Laura Haanpaa
Após dois anos de pandemia, fisco volta a comprometer-se com prazos mais curtos para os reembolsos, os quais devem ocorrer, em média, após 17 dias.
O prazo de entrega da declaração anual do IRS arrancou esta sexta-feira e até às 18h foram entregues 456,4 mil declarações, das quais 54% foram submetidas de forma automática, segundo o Ministério das Finanças. “Até às 18h do primeiro dia de campanha de IRS de 2022, relativa aos rendimentos auferidos em 2021, foram entregues pelos contribuintes 456,4 mil declarações de IRS”, avança o gabinete em comunicado.
Segundo o jornal Eco, no primeiro dia de 2021 destinado à entrega das declarações foram submetidos 570 mil formulários, um aumento claro face às 300 mil de 1 de abril de 2020. Ainda assim, é preciso esperar pelos dados completos deste dia para perceber se houve mais ou menos portugueses a cumprir com a entrega logo no primeiro dia.
Ainda de acordo com o Ministério das Finanças, “a campanha decorre com normalidade e sem constrangimentos, podendo os contribuintes entregar a sua declaração de rendimentos até ao dia 30 de junho, independentemente da categoria de rendimentos”.
Nos últimos dois anos, como consequência da pandemia, o fisco não se comprometeu com reembolsos rápidos, algo que muda este ano, com prazos que rondam os 12 dias para os contribuintes que optem pelo IRS Automático e de 19 dias para quem entregar manualmente. Ou seja, uma média de 17 dias. No máximo, o reembolso tem de ser feito até ao final de julho.
Na mesma nota emitida pelo Ministério das Finanças é possível ler-se que “ao longo do dia, o Centro de Atendimento Telefónico da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) recebeu cerca de 15 mil chamadas, das quais mais de 95% foram atendidas, tendo-se verificado um tempo médio de espera de 37 segundos”.
