A Selecção Nacional alcançou um triunfo fácil, por 5-1, diante das Ilhas Faroé, em partida a contar para o apuramento do Mundial de 2018, na Rússia.
Num jogo de sentido único desde o apito inicial, Portugal começou a vencer logo aos três minutos com um golo de Cristiano Ronaldo, que viria a fazer um “hat-trick”, chegando aos 78 golos pelo seu país e batendo a marca do icónico “rei” Pelé.
O Jogo explicado em Números
- Como se esperava, a Selecção Nacional entrou na partida com vontade de dominar, chegando ao golo de vantagem logo aos três minutos, num pontapé acrobático de Cristiano Ronaldo, após um cruzamento da direita de Bernardo Silva.
- Era o primeiro sinal da clara superioridade de Portugal, que chegou aos dez minutos da partida com 80% de posse, 90% de passes certos e já três disparos.
- O primeiro aviso da selecção das Ilhas Faroé surgiu aos 16 minutos, num remate de Joan Edmundsson a que Rui Patrício correspondeu sem problemas. Apesar disso, Portugal continuou a mandar no jogo, chegando ao 2-0 aos 29 minutos, numa grande penalidade convertida por Cristiano Ronaldo.
- Embora o domínio da selecção portuguesa fosse evidente, havia a registar apenas dois remates enquadrados em nove tentativas para os homens de Fernando Santos.
- Ronaldo dava nas vistas pelos golos apontados, mas o mesmo não se podia dizer do seu companheiro de ataque. Em 35 minutos, André Silva somava apenas cinco passes, 13 toques, um duelo e zero remates enquadrados.
- Ainda antes de os jogadores recolherem para os balneários, houve tempo para um golo da equipa insular, por parte de Baldvinsson, num lance que teve origem num lançamento e com muitas culpas para a defesa portuguesa, que ficou “a ver navios”.
- Terminado o primeiro tempo, o domínio de Portugal era transversal a todos os aspectos da partida. Portugal tinha tido muito mais bola (77%-23%), maior eficácia na distribuição (91%-68%) e mais disparos (11-3). Cristiano Ronaldo, o autor dos dois golos lusitanos, liderava os GoalPoint Ratings, com 7.3, graças não só aos disparos certeiros como ainda a uma eficácia de passe de 92%.
- O melhor da equipa faroense era mesmo Baldvinsson 6.5, que a juntar ao golo apontado tinha ainda oito alívios.
- Segundo tempo com o mesmo cariz de jogo da etapa inicial, a resultar no terceiro golo da noite, de William Carvalho, a passe de Ronaldo, aos 58 minutos, numa fase em que a Selecção Nacional levava já sete disparos, dois deles enquadrados com a baliza.
- Seis minutos depois, o médio do Sporting devolveu a “prenda” a Ronaldo, que chegava assim aos 78 golos pelo seu país, batendo o recorde do “rei” Pelé.
- Bernardo Silva era, aos 70 minutos, o principal “criador” de perigo da Selecção Nacional, já com quatro passes para finalização, um deles uma assistência, enquanto João Moutinho comandava as operações da equipa lusitana, com 107 entregas.
- Ainda antes do apito final houve tempo para mais um golo, de autoria de Nélson Oliveira, que rematou para o fundo da baliza na primeira vez que tocou na bola, superando André Silva que, dos seis remates que fez, nenhum deles saiu enquadrado.
O Homem do Jogo
Pese embora a fraca qualidade do adversário, Cristiano Ronaldo rubricou uma exibição de encher o olho, terminando a partida às portas de uma nota perfeita. Ao todo, o jogador do Real Madrid fez seis remates, cinco deles enquadrados, três golos, outros tantos passes para finalização e uma assistência.
Acertou ainda 61 das 69 entregas que fez, conseguiu um drible eficaz e tocou na bola 89 vezes, terminando o desafio como o homem do jogo GoalPoint Ratings, com uns claros 9.9.
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Jogadores em foco
- William Carvalho 8.5 – Excelente partida do médio do Sporting, tanto a atacar como a defender. Fez um golo e uma assistência, num dos dois passes para finalização de que foi autor. Tocou na bola 141 vezes, fez 109 passes bem-sucedidos e somou dez recuperações de posse e cinco desarmes.
- Bernardo Silva 7.6 – Foi o jogador português com mais passes para finalização (cinco) e dribles eficazes (três). Acertou 66 dos 71 passes que fez e tocou na bola 95 vezes.
- Nielsen 6.3 – Apesar dos cinco golos sofridos, terminou a partida com a nota mais elevada da sua equipa, graças às seis defesas efectuadas.
- André Silva 5.1 – Noite apagada do avançado do Milan. Fez seis remates, nenhum deles enquadrado, perdeu a posse 12 vezes e controlou mal a bola em sete ocasiões.
- Jacobsen 3.0 – O pior jogador da noite. Cometeu uma grande penalidade, venceu apenas três dos 12 duelos que disputou e falhou três desarmes.
Resumo
// GoalPoint