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Portugal fez quase 15 mil testes num só dia, mais de 270 mil no total

Mahmoud Khaled / EPA

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, revelou esta terça-feira, em conferência de imprensa, que, desde 1 de março, Portugal já realizou 274 mil testes de diagnóstico ao novo coronavírus (covid-19).

O mesmo responsável do Governo disse ainda que, só na passada sexta-feira, foram realizados 14.500 testes, um recorde diário de diagnósticos.

Portugal continua a aumentar a sua testagem. Desde 1 de março foram realizados mais de 274 mil testes de diagnóstico para covid-19, 70% dos quais já no mês de abril. Sexta-feira foi, até à data, o dia em que se realizaram mais testes desde o início do surto em Portugal, cerca de 14.500 amostras processadas”, disse António Lacerda Sales.

O governante, que falava na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da pandemia no país e no dia em que pela primeira vez o número de casos recuperados (917) é superior ao número de óbitos (762), especificou que 49,5% dos testes foram realizados em estabelecimentos públicos, 45,2% em privados e 5,4% em outros laboratórios.

Na mesma conferência de imprensa, voltou a apelar para que a vacinação das crianças não seja adiada, caso contrário “Portugal pode enfrentar surtos de outras doenças” e garantiu que “o Serviço Nacional de Saúde está preparado para responder”.

“Continuamos em estado de emergência e nunca é demais referir e elogiar a atitude responsável da maioria dos portugueses. Mas não podemos deixar o medo vencer. A vacinação das crianças é crucial. Portugal conseguiu atingir ao longo dos anos elevadas taxas de cobertura vacinal”, disse António Lacerda Sales.

“Ainda que atravessemos um período e um momento difícil, os pais não devem adiar a vacinação dos seus filhos sob pena de Portugal enfrentar um surto de outras doenças infecciosas evitáveis e com consequências potencialmente graves mais tarde”, disse o secretário de Estado da Saúde.

Lacerda Sales garantiu que “o SNS está preparado para responder“, frisando que “este é um momento de responsabilidade e não de retrocesso nas conquistas coletivas”.

ZAP // Lusa

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