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Portugal só recebe cheques do PRR se cumprir metas estabelecidas por Bruxelas

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Tiago Petinga / EPA

Ursula Von der Leyen e António Costa

A longo prazo, o PRR de Portugal tem mais de 300 metas para cumprir para assim receber 16,6 mil milhões de euros do Fundo de Recuperação europeu.

Após a visita de Ursula Von de Leyen a Portugal, na quarta-feira, é agora oficial o sinal de “luz verde” da Comissão Europeia ao Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, Portugal compromete-se a partir de agora, e até agosto de 2026, a cumprir 341 metas e objetivos, com 32 reformas e 83 investimentos, cuja concretização depende para receber 16,6 mil milhões de euros por parte de Bruxelas, revela o Público.

Depois da avaliação positiva de Bruxelas sobre o PRR português, o colégio de comissários aprovou também uma proposta de Decisão de Execução do Conselho da União Europeia (UE), que deve ser adotada até um máximo de quatro semanas.

Consta ainda um documento de mais de 200 páginas onde estão descritas todas as reformas e investimentos que Portugal se propõe executar até agosto de 2026, com os respetivos custos e calendarização, pelo que é com base nisso que os reembolsos serão aprovados ou rejeitados.

Neste sentido, se o primeiro “cheque”, no valor de 2,15 mil milhões de euros, está quase assegurado, o pagamento das restantes tranches irá depender de estarem alcançadas as metas e objetivos a que o Governo se comprometeu.

No entanto, apesar das fontes comunitárias desvalorizarem eventuais dificuldades, muitas das reformas que estão inscritas nas metas, na área da saúde ou da habitação, precisam do apoio da Assembleia da República para serem aprovadas.

Para já, o Governo português mostra que não quer perder tempo e vai já avançar, “nos próximos dias” com avisos e concursos, nomeadamente para a construção de infra-estruturas em universidades ou para obras de melhoria de eficiência energética nos edifícios.

ZAP //

 

2 Comments

  1. Ou seja, Portugal de mão estendida à espera de esmola da UE, e nós e gerações futuras vamos continuar a viver de gatas e calças para baixo à mercê da UE, porque ninguém dá nada a ninguém, com um sorriso de orelha a orelha do nosso PM cujos amigos das grandes empresas vão encher os bolsos, e com os nossos antepassados que deram a vida pela independência e grandeza desta nação à beira mar plantada, agora escrava de burocratas globalistas de Bruxelas, a darem voltas no túmulo. Viva Portugal
    PS: preparem-se para inflação e aumento de impostos, provavelmente também uma ‘taxa verde’ ou coisa parecida para salvar o mundo das alterações climáticas, bem como mais restrições e injeções com tratamentos experimentais, enquanto agradecem por vos ser permitido sair de casa. Mas vamos todos ver a bola. Circo e pão

  2. Obviamente que só por aqui se diz que isto é a fundo perdido. Nada será a fundo perdido. A dívida é emitida conjuntamente pela UE e deste modo todos os países terão de a pagar no futuro. Já disse aos meus filhos para se prepararem para viver noutro país (de resto, os dois estão no ensino superior no estrangeiro) porque quem cá ficar vai ter uma mochila bem pesada para carregar.
    É uma vergonha o total desrespeito desta classe de governantes pelas gerações vindouras.

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