Em 2018, ficaram por cobrar 6,5 milhões de euros em taxas moderadoras nos hospitais e centros de saúde, o valor mais baixo desde 2012, segundo escreve esta segunda-feira o Jornal de Notícias.
De acordo com os números que constam no Relatório de Acesso aos Cuidados de Saúde de 2018, a que o JN teve acesso, em 2018, hospitais e centros de saúde emitiram um total de 161,2 milhões de euros em taxas moderadoras e cobraram 154,7 milhões de euros.
Apesar dos seis milhões que ainda faltam recolher, Portugal nunca foi tão eficaz a cobrar taxas moderadoras: a percentagem dos montantes cobrados no ano passado foi de 96%, tendo esta sido de 92% em 2017 e 89% em 2016.
Desde 2012, o Serviço Nacional de Saúde tem vindo a otimizar os mecanismos de cobrança. Exemplo disso é o Sistema de Informação de Taxas Moderadoras (SITAM) que envia notificações com referência para pagamento da dívida por multibanco. Esta ferramenta está implementada em 44 hospitais (de 49) públicos e 351 centros de saúde.
As taxas moderadoras têm já o seu fim anunciado: será em 2023 e irá acontecer de forma progressiva. Os valores que serão cobrados em 2020 deverão ser conhecidos esta segunda-feira, depois de o Governo entregar o Orçamento de Estado para 2020.
temos um estado impostor
Temos um Estado de confisco, pois até os doentes crónicos pagam taxas moderadoras, isto significa que quem não tem dinheiro só lhe resta sofrer com as maleitas.