Paulo Cunha / Lusa

A gestão dos serviços de informações é tutelada pelo primeiro-ministro
Com o crescente número de reformas, os serviços de informação estão a ficar em grande risco de ter falta de pessoal. O Conselho de Fiscalização apela a medidas urgentes do Governo para cativar e reter mais quadros.
Os serviços de informações portugueses enfrentam riscos significativos de operacionalidade devido à escassez de quadros, alerta o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP). A situação resulta da aposentação de um número crescente de funcionários e da dificuldade em reter profissionais altamente qualificados, sobretudo em áreas tecnológicas essenciais, como informática e cibersegurança, avança o Correio da Manhã.
O CFSIRP, no seu mais recente relatório sobre a atividade do Serviço de Informações de Segurança (SIS), do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e do Centro de Informações e Segurança Militares (CISMIL), divulgado no final de abril, sublinha a urgência de lançar novos processos de recrutamento para garantir a continuidade e a modernização do sistema de informações. “A renovação contínua dos quadros é vital para assegurar a operacionalidade e a resiliência dos Serviços”, refere o documento.
Além de defender a continuidade e o reforço das medidas de recrutamento e formação iniciadas em 2022, o CFSIRP recomenda a implementação de políticas de valorização e fidelização de profissionais. “A atração de novos talentos, a formação contínua e a capacidade de reter quadros qualificados e motivados são indispensáveis para a sustentabilidade do sistema de informações nacional”, destaca o relatório.
A gestão dos serviços de informações é tutelada diretamente pelo primeiro-ministro, que pode delegar competências a um membro do Governo com assento na Presidência do Conselho de Ministros. O Conselho Superior de Informações, que define as linhas de ação, é igualmente presidido pelo chefe do Governo.
Constança Urbano de Sousa, ex-deputada do PS e membro do CFSIRP desde 2022, alerta para a necessidade de abrir novos concursos de recrutamento, destacando que “um Serviço com 40 anos começa a ter quadros que vão para a reforma”.
Enquanto o SIS atua em território nacional, produzindo informações relevantes para a segurança interna, o SIED opera no estrangeiro, garantindo informações estratégicas para a defesa dos interesses portugueses.
Para fazer face aos desafios, o Governo aumentou significativamente os orçamentos dos serviços em 2025: o SIED contará com 11,97 milhões de euros (mais 26%) e o SIS terá 17,62 milhões de euros (mais 17,5%).
Metam imigrantes, preferencialmente oriundos dos Islamismos ou Chinos, estes ão muitos bons….
A lista que foi encontrada no cofre de Escária não tem nomes suficientes? E os habilidosos que foram buscar o portátil ao adjunto de Galamba? É promovê-los já que são uns ases. Cortam tanto que depois nem há pessoas para lugares importantes, é caso para dizer, que azelhice… Não é admirar que venham espiões russos do Brasil e consigam documentação portuguesa e entrar e sair sem entraves…
Podem legalizar mais meia dúzia de russos ou chinos, que esses trabalham barato ou pode ser que ainda paguem bem por um visto dourado.