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Portugal falha na redução da desigualdade salarial entre géneros

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O Comité dos Direitos Sociais do Conselho da Europa considera que Portugal está a violar o compromisso que assumiu de promover a igualdade de género a nível salarial.

Segundo a edição desta segunda-feira do jornal Público, Portugal ainda não conseguiu reduzir a disparidade salarial entre homens e mulheres, estando em violação da Carta Social Europeia assinada em 1996 e adotada em julho de 2002.

Apesar de haver melhorias, o comité responsável por verificar se os países estão a cumprir a carta considera que não existem ainda resultados significativos, tendo, no entanto, ilibado o país das acusações feitas em 2016. O Governo considera as acusações infundadas e garante que estão a ser feitos todos os esforços.

O relatório do Comité de Direitos Sociais do Conselho da Europa, publicado no domingo, dá conta de que Portugal está a violar o Artigo 20.º c. da carta, segundo o qual se pressupõe que seja garantido o direito à igualdade de oportunidades, tratamento e salário.

“As medidas adotadas para promover oportunidades para homens e mulheres no que diz respeito ao salário são insuficientes e não resultaram num progresso visível”, concluiu o comité, explicando que Portugal está a violar o Artigo 20.º c. da carta, que pressupõe a igualdade de oportunidades, tratamento e salário.

Portugal foi, contudo, ilibado das acusações feitas em 2016 pela rede europeia de associações University Women of Europe (UWE).

De acordo com o relatório, em 2010, os salários por hora das mulheres eram 12,8% inferiores aos dos homens. Em 2017, apesar da trajetória descendente, a diferença era ainda mais alta, de 16,3%.

Mas a queixa não é apenas contra Portugal: segundo o Público, foram analisados outros 14 países europeus e todos, com exceção da Suécia, estão em violação do compromisso de reduzir diferenças no pagamento do salário.

Em relação a Portugal, a única vitória está relacionada com a representação equilibrada de mulheres em cargos de chefia em empresas privadas. O Conselho da Europa considera que o país teve progressos suficientes.

ZAP //

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5 Comments

  1. A sério???
    Têm mesmo mesmo a certeza???
    Não estarão a dizer só por inveja????
    Olhem que estão enganados, Portugal é um paraíso…….

  2. Falha isso sim, na igualdade salarial na união europeia, os preços estão cada vez mais em linha com os da união europeia na maioria dos produtos mas depois os salários não tê nada a ver!

  3. Isto é mais uma tentativa de lavagem cerebral por parte dos partidários das ideologias identitárias de género. Tratam-se de teorias feministas que de verdadeiro feminismo nada têm. É uma ideologia totalitária que se pauta pela censura e pela ostracização de quem quer que duvide, discorde ou coloque em causa esta ideologia anti-científica (ie, lavagem cerebral).

    Mas a censura contra argumentos que contradizem estas campanhas de propganda ideológica é de tal maneira grande que, quanto melhor estruturados e objectivos os argumentos, maior a censura. A prová-lo está a censura ao meu anterior comentário que, apesar da em nada infringir as regras do ZAP, foi bloqueado por mera discordância ideológica de quem está a filtrar os posts.

    • Caro leitor,
      Dos 1108 comentários que enviou, 1066 foram publicados.
      Após revisão dos 42 comentários seus que foram automaticamente rejeitados à priori ou removidos manualmente à posteriori (o último dos quais no dia 20, há 9 dias atrás), não há um único sem uma razão concreta e objetiva para ter sido removido — a maior parte dos quais por mera e gratuita má educação, alguns por incorrer em falsidades caluniosas acerca da nossa orientação editorial ou das nossas intenções, nenhum por uma qualquer imaginária razão ideológica.

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