A análise é do Índice de Paz Global 2017 (GPI), projeto elaborado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP) que analisa 162 países e os classifica de acordo com seus níveis de paz anualmente. Portugal surge no terceiro lugar da lista.
Portugal surge na terceira posição do Índice de Paz Global (GPI) do Instituto de Economia e Paz IEP), apenas superado pela Islândia, que foi identificado como o País Mais Pacífico do Mundo, e pela Nova Zelândia, que obteve a segunda posição.
Para fazer o ranking, o IEP analisou 23 indicadores – como manifestações violentas e importações de armas – em três categorias: segurança social, conflitos domésticos e internacionais em andamento, além de militarização.
Os países avaliados representam 99,7% da população mundial.
Se em 2017 a Islândia é o mais pacífico do mundo, a Síria é o menos. De forma geral, o mundo tornou-se mais pacífico em 2017 quando comparado ao ano anterior. De acordo com o índice, 93 países tornaram-se mais pacíficos, enquanto 68 países ficaram menos pacíficos.
No entanto, a paz global piorou em 2,14% desde 2008. Cerca de 52% dos países GPI relataram uma deterioração, enquanto 48% melhoraram. Os EUA, que se classificaram na 114ª posição este ano, perderam 11 posições desde 2016 – a nona maior queda no índice (e a quarta maior desde 2005, depois da Síria, Grécia e Hungria).
Estes são então os 12 países mais pacíficos para se viver:
1. Islândia
2. Nova Zelândia
3. Portugal
4. Áustria
5. Dinamarca
6. República Checa
7. Eslovénia
8. Canadá
9. Suíça
10. Irlanda
11. Japão
12. Austrália
Pode consultar a lista completa aqui.
// Move
Amo Portugal!! Deus abençoe essa nação!
É verdade que Portugal é um país pacífico, descontada que seja a violência tácita vivida nas empresas, nas famílias, nas escolas, nas universidades, nos organismos públicos e privados. Mas se é um país pacífico porque não compra armas, porque não tem agitação e turbulência social, porque aceita facilmente o muticulturalismo e a diversidade étnica e reúne outros fatores que são levados em conta na etiquetagem do pacifismo, por outro lado é um dos países mais pobres e tolos do mundo, com uma enorme dificuldade em aprender. Ainda há bem pouco tempo o FMI nos deixou alguns recados óbvios, como o de não pode haver aumentos de salários e pensões sem o correspondente aumento da produtividade, acompanhada de uma taxa de poupança e de otimização que representará algo como 30 a 40% do rendimento disponível, se quisermos sair do endividamento e da pobreza estrutural. Contudo, já se procedeu ao aumento de pensões e à reposição de salários, com o equivalente aumento do consumo baseado nas importações, e em novo ciclo de endividamento das famílias, com os bancos a pressionar crédito na mira de lucro fácil e rápido, que vai direitinho para os grandes acionistas, na maioria estrangeiros. Sem elencar categóricos exemplos – e são tantos – bastará aludir à proliferação, verdadeiramente epidémica, de festivais que vergastam o país de norte a sul, sinalizando um despesismo feroz e idiota, que se resume em calções de cu-à-mostra, em minissaias de vagina-ao-léu, em tops de mamas flácidas e em totós emborrachados e opiaceados, num espetáculo degradante transversal a todas as idades, que também é uma forma sub-reptícia e diluída de violência a cargo de uma iliteracia geral e financeira, promovida pela escola pública e algum ensino privado, iletracia que nos faz andar em círculo como burros a puxar nora. O nosso pacifismo é de cabeças duras e não de inteligência acutilante, no meio de uma geração altamente especializada… para despesismo e festivais.
Pecador escreve de um jeito que faz lembrar Eça. Este é um texto muito agradável, em primeiro lugar pelo estilo verruminoso, satírico, humorístico e, depois, pela verdade material que encerra. Os portugueses realmente parece não terem memória e, sobretudo, têm impedimentos cognitivos que os impedem de prevenir o futuro. Claro que a austeridade custou muito e continua ainda a fazer-se sentir, sem que haja alguma certeza que dela nos possamos afastar, não só porque novas pobrezas já estão a caminho, como a desertificação dos solos, a falta de água potável e a mudança do clima para quente e seco, em cima e a par da ancestral tacanhez do povo, que nunca soube governar-se em nenhum aspeto que se queira considerar. O pacifismo é pois inabilidade, como sugere pecador, a quem dirijo o meu bem haja e incentivo a que escreva mais frequentemente, até porque já não é a primeira vez que aqui traz textos de muita qualidade.
Estavam à espera que “outros” o dissessem, duvidavam, hesitavam… sim somos um povo pacífico, para dizer a verdade o actual povo português de pacífico passou a mole… informe, sem carácter!….